Abordagem ativa fios ópticos implantados no cérebro quando detecta um ataque em tempo real e evita convulsões mais graves
Neurocientistas da Universidade da Califórnia Irvine, nos EUA, desenvolveram uma maneira de parar crises epilépticas com sinais luminosos de fibra óptica.
A abordagem oferece uma oportunidade inovadora para tratar as manifestações mais graves da doença cerebral.
Usando um modelo de rato de epilepsia do lobo temporal, o pesquisador Ivan Soltesz e seus colegas criaram um sistema de computador à base de eletroencefalografia que ativa fios finos ópticos implantados no cérebro quando detecta um ataque em tempo real.
Estas fibras posteriormente "ligam" proteínas sensíveis à luz chamadas opsinas, que podem estimular ou inibir neurônios específicos em regiões do cérebro durante convulsões, dependendo do tipo de opsina.
Os pesquisadores descobriram que esse processo foi capaz de deter a atividade de convulsões em andamento e reduzir a incidência de crises tônico-clônicas.
"Esta abordagem é útil para a compreensão de como as convulsões ocorrem e como elas podem ser interrompidas experimentalmente. Além disso, os esforços clínicos que afetam um número mínimo de células e apenas no momento de uma convulsão pode no futuro superar muitos dos efeitos secundários e as limitações de opções de tratamento disponíveis", afirma Soltesz.
Embora o estudo tenha sido realizado em ratos, e não humanos, Soltesz afirma que o trabalho pode levar a uma melhor alternativa para os aparelhos de eletroestimulação atualmente disponíveis.
Fonte isaude.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário