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domingo, 27 de janeiro de 2013

Tipo de colesterol quase desconhecido triplica risco de doença cardíaca

Colesterol remanescente é a causa direta da aterosclerose que resulta em doença isquêmica do coração e morte prematura
 
Cientistas da Universidade de Copenhagen descobriram um terceiro tipo de colesterol que pode ser a causa direta de doenças cardíacas.
 
A pesquisa, publicada do Journal of American College of Cardiology, sugere que o risco de doença isquêmica do coração é três vezes mais elevada em pessoas com níveis elevados do chamado colesterol 'feio'.
 
Embora os cientistas tenham dividido o colesterol entre bom e ruim, ninguém até hoje sabia explicar porque muitas pessoas com níveis normais de colesterol também desenvolvem as doenças cardiovasculares.
 
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, 17 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças cardiovasculares.

Colesterol remanescente
Enquanto o "colesterol ruim", ou LDL compreende lipoproteínas de densidade baixa, o "colesterol feio" é derivado das VLDL lipoproteínas de densidade muito baixa.
 
Ele também é conhecido como colesterol remanescente, já que é formado por partículas remanescentes de colesterol, algo parecido com uma "sobra de colesterol".
 
"O colesterol LDL é ruim, mas o nosso novo estudo revela que o colesterol feio do mesmo modo é a causa direta da aterosclerose que resulta em doença isquêmica do coração e morte prematura", afirma o professor Børge Nordestgaard.
 
O estudo analisou 73 mil pessoas, mostrando que quem tem altos níveis de colesterol feio, ou colesterol remanescente, têm três vezes mais chance de ter um ataque cardíaco isquêmico, que é causado pela falta de oxigênio no músculo cardíaco devido ao estreitamento das artérias.
 
Normalmente o colesterol remanescente é metabolizado pelo fígado, mas parece haver indivíduos em que essa metabolização fica comprometida, o que foi o foco deste estudo.
 
Os pesquisadores identificaram 20 mil pessoas, dentre o total pesquisado, que apresentavam níveis elevados de colesterol remanescente, eventualmente devido a predisposições genéticas.
 
Nordestgaard e seus colegas afirmam que a descoberta pode levar a um melhor tratamento preventivo, incluindo mudanças de estilo de vida, já que mais do que um em cada cinco indivíduos em países ricos sofre de colesterol feio elevado. "Esperamos, também, que a indústria farmacêutica possa desenvolver novas drogas destinadas especificamente a este tipo de colesterol", enfatiza.
 
A equipe espera ainda que seja possível desenvolver exames capazes de detectar o colesterol remanescente em testes normais de sangue, como os usados hoje para detectar os níveis de colesterol bom e ruim e triglicérides.
 
 
Fonte isaude.net

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