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sexta-feira, 29 de março de 2013

Aprenda os cuidados na hora de comprar ovos de chocolate e pescados

Aprenda os cuidados na hora de comprar ovos de chocolate e pescados Luiz Armando Vaz/Agencia RBS
Foto: Luiz Armando Vaz / Agencia RBS
Peixes frescos devem estar úmidos, firmes e sem manchas
Evite riscos de intoxicação alimentar na hora de consumir ovos de Páscoa, bacalhau e peixe fresco
 
Durante a Semana Santa e a Páscoa, a presença de peixes e chocolates aumenta na dieta dos brasileiros. Estima-se que mais de 80 milhões de ovos de chocolates serão consumidos na Páscoa deste ano. Por sua vez, a indústria da pesca prevê comercializar três vezes mais peixes do que em outras épocas.
 
Para evitar complicações de saúde, o consumidor deve tomar cuidados desde o momento da compra até o preparo dos alimentos. Ações simples, como observar se os ovos de Páscoa estão armazenados em locais frescos e arejados e se as embalagens não têm furos ou amassados, podem evitar contaminações e infecções alimentares indesejadas.
 
— É a embalagem que protege os ovos de chocolate de insetos e de contaminação — reforça o biomédico Roberto Martins Figueiredo, mais conhecido como Dr. Bactéria.
 
Ao optar por ovos, bombons ou colombas de fabricação caseira, o consumidor deve solicitar degustação do produto antes da compra. Os fornecedores de produtos artesanais devem seguir as mesmas regras de comercialização dos industrializados. Para evitar surpresas desagradáveis, outro ponto que deve ser conferido é a consistência do ovo de Páscoa.
 
— Se o chocolate amolece, ocorre a separação da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada e odor desagradável — alerta o especialista.
 
Cuidados ao comprar peixes
Com relação aos peixes congelados, a dica é verificar se estão firmes e sem sinal de descongelamento, como o acúmulo de líquidos.
 
— Gelo ou muita água indicam que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente — ensina o biomédico.
 
O produto congelado deve ser conservado sempre a temperaturas inferiores a 18 graus negativos. O resfriado, abaixo de zero grau.
 
É necessário verificar a indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade no rótulo, além do registro no órgão de fiscalização competente, que podem ser os carimbos do S.F.I. (Serviço de Inspeção Federal) ou S.I.M. (Serviço de Inspeção Municipal).
 
No caso de peixes frescos, o consumidor deve checar se eles estão úmidos, firmes e sem manchas.
 
— Peixes deterioram-se mais rapidamente do que outros tipos de carne — lembra o especialista.
 
Verifique se a barriga está firme a pressão dos dedos, os olhos brilhantes e salientes e as escamas bem presas ao corpo. Evite comprar peixes em postas ou filés, pois nessas condições não é possível avaliar as caraterísticas necessárias para a boa qualidade do produto.
 
Bacalhau sem riscos
Para quem não abre mão do bacalhau, existem orientações específicas na hora da compra e do dessalgamento. O processo de retirada do sal deve ser feito sempre dentro da geladeira. A quantidade de água deverá ser sempre na proporção de 3 litros de água para cada 1 kg de bacalhau. Para postas pequenas, a troca de água deve ser feita de 6h em 6h, durante 24-30h. Postas médias devem ficar de molho de 30 a 36 horas, com trocas de 6h em 6h. As largas precisam ficar imersas de 36 a 42 horas antes do preparo.
 
Se dessalgado fora da geladeira, em temperatura ambiente, o bacalhau vai exalar forte cheiro, podendo pré-cozinhar e até estragar, principalmente nos dias mais quentes.
 
— Em temperatura ambiente, o Stapylococcus aureus (bactéria que cresce em altas concentrações de sal) pode aproveitar a água parada para crescer e produzir uma toxina que pode causar diarreia, vômitos e fraqueza .
 
Fonte Zero Hora

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