Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 30 de abril de 2013

Crianças americanas nascidas fora dos EUA têm menos alergias

A falta de estímulo infeccioso do sistema imunológico em crianças
 pequenas poderia aumentar suas reações alérgicas, afirmaram os médicos
As crianças americanas nascidas fora dos Estados Unidos estão muito menos propensas a sofrer de doenças alérgicas do que as nascidas no país, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira.
 
O estudo, publicado na edição online da seção de pediatria da revista da Associação Médica Americana (JAMA), foi feito através do envio de um questionário aos pais de 91.642 crianças e adolescentes menores de 17 anos, no âmbito de uma pesquisa nacional sobre saúde infantil, realizada entre 2007 e 2008.
 
Os cientistas determinaram a prevalência de doenças alérgicas como asma, eczemas, febre do feno e alergias alimentares, e constataram que as crianças americanas nascidas fora do país tinham 70% menos chances de sofrer destas doenças em comparação com as nascidas no país (20,3% frente a 34,5%).
 
Se os pais também nasceram fora dos Estados Unidos, o risco de desenvolver estas doenças alérgicas foi 83% menor em comparação com aqueles cujos pais nasceram no país, apontaram os autores do estudo.
 
Os cientistas mencionaram vários fatores possíveis para esta diferença significativa na suscetibilidade às alergias, como nível socioeconômico, grupo étnico, o fato de viver em áreas urbanas, além da nutrição.
 
As crianças imigrantes americanas também ficaram mais expostas a algumas infecções que poderiam ajudar seu sistema imunológico imaturo a desenvolver disposições contra as alergias, reduzindo sua suscetibilidade à asma, por exemplo.
 
A falta de estímulo infeccioso do sistema imunológico em crianças pequenas poderia aumentar suas reações alérgicas, afirmaram os médicos.
 
Estudos feitos anteriormente mostraram que a exposição ao vírus da varíola na primeira infância era associado a um risco menor de asma, rinite alérgica e geralmente a uma menor sensibilidade alérgica.
 
"Os imigrantes nos Estados Unidos vêm de países em desenvolvimento, onde os estímulos infecciosos são mais frequentes, têm um risco menor de doenças alérgicas", concluíram os autores do estudo do Centro Hospitalar Roosevelt de Nova York.
 
Também observaram que as crianças nascidas fora dos Estados Unidos aumentaram o risco de desenvolver eczemas e febre do feno, mas não asma e alergias aos alimentos, mais de dez anos depois de sua chegada, em comparação com todos os seus primeiros anos de residência.
 
Fonte R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário