Pelo de gato, fumaça, poluição e poeira são lembrados como os principais agentes que desencadeiam episódios asmáticos. Um outro elemento que não tem qualquer relação com a inflamação dos brônquios, contudo, foi identificado por pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, e poderá impactar nos tratamentos disponíveis para o mal, cujos sintomas variam bastante.
Os cientistas descobriram que a baixa produção de uma classe de moléculas com formato de esfinge, os esfingolipídeos, está diretamente ligada à constrição das vias aéreas, uma característica de qualquer tipo de asma. De acordo com os pesquisadores, a deficiência desse lipídeo pode explicar até 30% dos casos de surgimento das crises em crianças.
Depois do Projeto Genoma, que decifrou o código genético dos seres humanos, cientistas de todo o mundo começaram a realizar estudos de associação genômica ampla (GWAs). Essas pesquisas analisam o DNA de uma quantidade grande de indivíduos para tentar encontrar genes possivelmente envolvidos com características exibidas por essas pessoas.
Depois do Projeto Genoma, que decifrou o código genético dos seres humanos, cientistas de todo o mundo começaram a realizar estudos de associação genômica ampla (GWAs). Essas pesquisas analisam o DNA de uma quantidade grande de indivíduos para tentar encontrar genes possivelmente envolvidos com características exibidas por essas pessoas.
Em 2007, foi encontrada a variante de uma proteína que estava presente no genoma de diversos asmáticos. Como o histórico familiar já era considerado um fator de risco importante para o desenvolvimento da doença, constatou-se que, além de problemas ambientais, a asma pode ser desencadeada por um erro genético e possivelmente hereditário.
Agora, os pesquisadores de Columbia descobriram de que forma a alteração genética faz com que os brônquios se contraiam, mesmo na ausência de fatores alérgicos e inflamatórios.
Em um estudo com ratos manipulados geneticamente para apresentarem a variação proteica existente em humanos, eles notaram que esse fator diminui a produção dos esfingolipídeos. “Quando dávamos a esses ratos uma substância chamada metacolina, suas vias aéreas contraíam ainda mais. Esse é um teste usado comumente para diagnosticar asma em humanos”, conta Stefan Worgall, chefe da Divisão de Pediatria Pulmonar, Alergia e Imunologia do Hospital Presbiteriano de Nova York, principal autor do estudo. “É a primeira vez que mostramos como esse gene está relacionado à asma”, diz.
Em um estudo com ratos manipulados geneticamente para apresentarem a variação proteica existente em humanos, eles notaram que esse fator diminui a produção dos esfingolipídeos. “Quando dávamos a esses ratos uma substância chamada metacolina, suas vias aéreas contraíam ainda mais. Esse é um teste usado comumente para diagnosticar asma em humanos”, conta Stefan Worgall, chefe da Divisão de Pediatria Pulmonar, Alergia e Imunologia do Hospital Presbiteriano de Nova York, principal autor do estudo. “É a primeira vez que mostramos como esse gene está relacionado à asma”, diz.
Fonte Correio Braziliense
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