O Departamento de Saúde dos EUA testou três métodos para reduzir as infecções por SARM nos hospitais e concluiu que o uso sistemático de sabões germicidas é o mais eficaz
Além de ser eficaz para deter a propagação do SARM, o uso de germicidas em todos os pacientes também ajudou a prevenir infecções causadas por outros patógenos, informaram os autores do estudo |
Washington - Usar sabões germicidas em todos os pacientes internados em unidades de cuidados intensivos pode reduzir em até 44% as infecções por 'Staphylococcus aureus' (estafilococo dourado) resistente a vários medicamentos (SARM), responsável por muitas mortes, segundo estudo apresentado esta quarta-feira (29/5).
O Departamento de Saúde dos Estados Unidos testou três métodos para reduzir as infecções por SARM nos hospitais e concluiu que o uso sistemático de sabões germicidas é o mais eficaz.
"Este estudo poderia modificar a prática clínica neste campo (e) criar um ambiente mais seguro para os pacientes nos hospitais", disse a doutora Carolyn Clancy, diretora da Agência para a Pesquisa sobre a Atenção Médica e Qualidade (AHRQ, na sigla em inglês).
O estudo, feito com 74.256 pacientes hospitalizados entre 2009 e 2011, foi publicado na revista New England Journal of Medicine (NEJM) com data de 30 de maio. Esta é a mais ampla pesquisa sobre a prevenção de infecções hospitalares já realizada nos Estados Unidos.
Os cientistas avaliaram a eficácia de três medidas preventivas do SARM: cuidados de rotina, o uso do sabão e do creme germicida apenas em pacientes já infectados com o patógeno e o uso de produtos germicidas em todos os pacientes de uma unidade de cuidados intensivos.
O Departamento de Saúde dos Estados Unidos testou três métodos para reduzir as infecções por SARM nos hospitais e concluiu que o uso sistemático de sabões germicidas é o mais eficaz.
"Este estudo poderia modificar a prática clínica neste campo (e) criar um ambiente mais seguro para os pacientes nos hospitais", disse a doutora Carolyn Clancy, diretora da Agência para a Pesquisa sobre a Atenção Médica e Qualidade (AHRQ, na sigla em inglês).
O estudo, feito com 74.256 pacientes hospitalizados entre 2009 e 2011, foi publicado na revista New England Journal of Medicine (NEJM) com data de 30 de maio. Esta é a mais ampla pesquisa sobre a prevenção de infecções hospitalares já realizada nos Estados Unidos.
Os cientistas avaliaram a eficácia de três medidas preventivas do SARM: cuidados de rotina, o uso do sabão e do creme germicida apenas em pacientes já infectados com o patógeno e o uso de produtos germicidas em todos os pacientes de uma unidade de cuidados intensivos.
Além de ser eficaz para deter a propagação do SARM, o uso de germicidas em todos os pacientes também ajudou a prevenir infecções causadas por outros patógenos, informaram os autores do estudo.
"Temos que aplicar os resultados da pesquisa científica para dar passos práticos que possam ser utilizados pelos médicos e os hospitais", sugeriu Tom Frieden, diretor da agência federal dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O SARM, resistente à maioria dos antibióticos, é uma causa importante de infecções hospitalares graves, disse. Três quartos dos 'Staphylococcus aureus' responsáveis por infecções em unidades de cuidados intensivos dos hospitais são considerados resistentes a múltiplos antibióticos, segundo o CDC.
Segundo um relatório dos CDC, publicado em 2012, as infecções hospitalares causadas por SARM diminuíram 48% entre 2005 e 2010. O estudo, publicado esta quarta-feira, esteve a cardo de uma equipe multidisciplinar que incluiu cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, do Hospital Corporation of America e do CDC.
"Temos que aplicar os resultados da pesquisa científica para dar passos práticos que possam ser utilizados pelos médicos e os hospitais", sugeriu Tom Frieden, diretor da agência federal dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
O SARM, resistente à maioria dos antibióticos, é uma causa importante de infecções hospitalares graves, disse. Três quartos dos 'Staphylococcus aureus' responsáveis por infecções em unidades de cuidados intensivos dos hospitais são considerados resistentes a múltiplos antibióticos, segundo o CDC.
Segundo um relatório dos CDC, publicado em 2012, as infecções hospitalares causadas por SARM diminuíram 48% entre 2005 e 2010. O estudo, publicado esta quarta-feira, esteve a cardo de uma equipe multidisciplinar que incluiu cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, do Hospital Corporation of America e do CDC.
Fonte Correio Braziliense
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