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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Paralisação afeta 9 hospitais no Paraná

Marcos Zanutto
Servidores do HZN reivindicam também melhorias nas
condições de trabalho na unidade
Londrina – Servidores de nove hospitais públicos de sete cidades paranaenses realizaram ontem o segundo dia do protesto em um mês. Eles cruzaram os braços para pressionar o governo do Estado a atender um pacote de reivindicações, entre elas os reajustes nos valores da gratificação especial e do auxílio-transporte, além da redução da jornada.

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (SindSaúde) informou que os protestos mobilizaram 1,5 mil servidores em Londrina, Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Paranaguá, Francisco Beltrão e Campo Largo. Em Londrina, a mobilização se concentrou nos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul.

A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a rede de hospitais onde houve a paralisação praticamente não foi afetada. A única unidade que desmarcou cirurgias eletivas foi o Hospital da Zona Norte (HZN), em Londrina.

De manhã, o secretário de Saúde, Michele Caputo Neto, e a secretária da Administração e da Previdência, Dinorah Botto Portugal Nogara, se reuniram com diretores do Sindsaúde e anunciaram a transformação do vale-transporte em auxílio-transporte (incorporado no contracheque) e a aceitação da declaração de comparecimento em caso de ausência no expediente por motivo de saúde.

No entanto, o anúncio não convenceu a categoria, de acordo com a diretora do SindSaúde, Elaine Rodella. "Não concordamos com o valor do auxílio-transporte e temos outros cinco pontos que não há nenhuma sinalização para entendimento."

O sindicato marcou assembleia para discutir o impasse e não está descartada a deflagração de greve. O encontro está marcado para sábado em Curitiba.

"Temos mantido um canal permanente de diálogo com os servidores e garantido conquistas ao quadro próprio da saúde", disse o secretário Caputo Neto após a reunião de ontem. "Qualquer mudança que implique novos custos ao erário público esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal e depende do crescimento da receita. A redução da jornada para 30 horas semanais é um desses pontos", disse Dinorah Nogara.

Além da pauta de reivindicações, os servidores que estavam sob uma barraca ao lado do HZN destacavam as "péssimas condições de trabalho dos técnicos de enfermagem". Alex Adriano Costa, que trabalha no centro cirúrgico, disse que faltam apetrechos como alicates, fios de sutura e jalecos na unidade. Procurado pela reportagem, o diretor do hospital, Diego Janesch, não foi localizado.
 
Fonte Folhaweb.com.br

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