Foto: Prefeitura/Maurício Rocha Reino Unido quer tentar tratamento preventivo para evitar gastos futuros com cirurgias |
Cerca de meio milhão de mulheres britânicas com risco de desenvolver câncer de mama serão elegíveis para um tratamento preventivo através do serviço público de saúde (NHS), de acordo com as novas diretrizes médicas divulgadas nesta terça-feira (25).
O câncer de mama é o mais comum no Reino Unido e cerca de uma em cada cinco pacientes que contraem a doença tem antecedentes familiares.
O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (Nice, na sigla em inglês), que elabora as diretrizes de atuação para os funcionários do NHS, acredita que o tratamento preventivo com um comprimido diário de tamoxifeno ou raloxifeno por cinco anos pode reduzir o risco da doença entre 30% e 40%.
Com isso, reduz também o número de cirurgias "grandes e traumáticas", como a mastectomia dupla, à qual se submeteu recentemente a atriz Angelina Jolie, de 37 anos, para combater um risco genético elevado, em seu caso de 87%. Além disso, o tratamento preventivo permitirá que o NHS poupe verbas significativas neste momento de cortes nos serviços públicos.
O tamoxifeno tem sido utilizado há 40 anos no Reino Unido para o tratamento de câncer da mama, enquanto que o raloxifeno é utilizado especialmente para combater a osteoporose na menopausa.
Nenhum dos dois é aprovado como um tratamento preventivo no Reino Unido, mas nos Estados Unidos "as evidências mostram que ambos os tratamentos são igualmente eficazes na prevenção do câncer de mama", ressalta o Nice.
Público-alvo
O tratamento preventivo será proposto às mulheres a partir de 35 anos de idade, com risco moderado ou alto de desenvolver este câncer. O professor Gareth Evans, um dos especialistas que ajudou a desenvolver as recomendações, indicou que este tratamento será um "avanço" que pode salvar as mulheres do "estresse e do trauma do diagnóstico, e potencialmente da radioterapia e da quimioterapia".
O tratamento preventivo será proposto às mulheres a partir de 35 anos de idade, com risco moderado ou alto de desenvolver este câncer. O professor Gareth Evans, um dos especialistas que ajudou a desenvolver as recomendações, indicou que este tratamento será um "avanço" que pode salvar as mulheres do "estresse e do trauma do diagnóstico, e potencialmente da radioterapia e da quimioterapia".
Cerca de 50 mil mulheres e 400 homens morrem a cada ano no Reino Unido por câncer de mama, de acordo com o NICE, cujas recomendações são destinadas apenas para a saúde pública na Inglaterra e no País de Gales.
Fonte G1
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