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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cientistas descobrem novo modo de diagnosticar autismo em crianças de um ano

Doença afeta um em cada 100 crianças em maior ou menor medida
Identificação dos primeiros sintomas "é complexa e complicada"
 
Um grupo de cientistas decifraram uma série de padrões biológicos que possibilitam o diagnostico do autismo em crianças menores de um ano, segundo uma pesquisa apresentada nesta quinta-feira (8), na cidade australiana de Adelaide.
 
A pesquisa, divulgada durante a Conferência para o Autismo na Ásia-Pacífico, mostra como a rede genética interrompe a produção de células cerebrais que acarretam nesta doença, que afeta um em cada 100 crianças em maior ou menor medida.
 
Esta descoberta representa um grande avanço para diagnosticar o autismo, cuja identificação dos primeiros sintomas "é complexa e complicada", segundo Eric Courchesne, professor de neurociência da Universidade da Califórnia.
 
— É o primeiro descobrimento em genes cerebrais e nos mostra que o sistema genético poderia ser um fator importante para futuras pesquisas de tratamentos, no desenvolvimento de evidências adiantadas do autismo.
 
Segundo Courchesne, com estas técnicas de diagnóstico adiantadas, a doença poderia ser identificada em crianças de um a dois anos, ao invés da atual fase: entre os três e cinco anos.
 
— Isto significa que elas vão passar a receber um tratamento antes e, por isso, terão um melhor resultado.
 
O investigador declarou que as redes genéticas podem apresentar uma maior compreensão da doença e, inclusive, em algum dia, chegar a uma prevenção.
 
— Durante anos me perguntei qual é o sistema que causa o autismo, e tenho que dizer que este é um descobrimento muito emocionante.

Fonte R7

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