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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Estudo fornece evidências mais fortes da transmissão do H7N9 entre humanos

Cientista manipula vírus H7N9 em laboratório para fins de pesquisa. Estudo não indica que o vírus está a caminho de desenvolver uma transmissão sustentada
Foto: James Gathany/CDC
Cientista manipula vírus H7N9 em laboratório para fins de
 pesquisa. Estudo não indica que o vírus está a caminho de
desenvolver uma transmissão sustentada
Cientistas afirmam que o vírus é uma ameaça a se considerada, mas que ainda não tem potencial para causar pandemias
 
Novo estudo fornece evidências mais fortes da transmissão do vírus H7N9 entre humanos, mas os pesquisadores afirmam que os resultados do trabalho não indicam necessariamente que o vírus está a caminho de desenvolver uma transmissão sustentada.

A pesquisa teve como base um homem de 60 anos que poderia ter sido infectado em um mercado de aves, desenvolvendo doença respiratória grave que o levou à morte. Sua filha de 32 anos de idade, que cuidou dele, também morreu em decorrência do vírus. Como os cientistas não encontraram indicações de que a filha também teria sido exposta às aves vivas e pela similaridade genética de quase 100% entre os vírus isolados de cada paciente, as evidências apontam para a transmissão de pai para filha.

Por outro lado, os 43 contatos próximos desses dois pacientes, incluindo um genro, que também ajudou a cuidar do pai, tiveram exames negativos para a infecção. Além disso, as áreas de ligação do receptor do vírus a partir dos dois pacientes não estão mais adaptadas para os seres humanos do que outras amostras isoladas. Desta forma, os pesquisadores confirmaram a conclusão que, apesar de possível, a possibilidade de transmissão do H7N9 entre humanos é baixa.

Segundo os responsáveis pelo estudo, James Rudge e Richard Coker, existem características do H7N9 que são de particular preocupação. Estudos anteriores demonstraram transmissibilidade pelo ar entre modelos de mamíferos em laboratório. Outro destaque é que o vírus pode se espalhar sem ser detectado através de populações de aves, pois não é letal para estes animais.

Dados da vigilância chinesa sugerem que o número de casos humanos pode ser muito maior do que os atualmente reportados, já que muitos casos mais brandos podem não são registrados. Isto significa que a taxa de letalidade do vírus é susceptível de ser substancialmente mais baixa do que nos casos confirmados. "No entanto, a incidência de infecções em humanos dá H7N9 oportunidade muito maior do que outros vírus da gripe aviária de se adaptar aos seres humanos," completa Rudge.

Os pesquisadores concluíram que, embora o estudo não possa sugerir que o H7N9 esteja em condições de causar uma pandemia, "ele nos dá um alerta da necessidade de permanecer extremamente vigilantes."
 
Fonte isaude.net

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