Estudo realizado em cidade do interior de Minas Gerais com crianças de três a
cinco anos encontrou a presença de cárie precoce em 53,6% delas.
Por Julio Abramczyk
Pesquisa feita em 2010, em todo o Brasil, mostrou que 53,4% das crianças de
cinco anos tinham a média de 2,3 dentes com cárie, um resultado semelhante.
Na revista "Brazilian Oral Research" deste ano, Patrícia Corrêa Faria e
colaboradores da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, em
Diamantina, e da UFMG, em Belo Horizonte, explicam os problemas encontrados em
Diamantina que facilitam o surgimento de cáries nas crianças, além da deficiente
higiene oral.
Os odontopediatras encontraram maior frequência de cáries precoces nas
crianças de famílias com baixa renda familiar.
Nesse núcleo familiar, os pais têm nível escolar deficiente e reduzido acesso
a informações sobre saúde.
E têm, principalmente, percepções inadequadas para a manutenção da saúde
bucal da criança.
Os especialistas também explicam que o tamanho da família facilita a
ocorrência das cáries. As crianças necessitam de supervisão individual durante a
escovação. Elas ainda não desenvolveram destreza para a higiene oral adequada.
Dessa forma, a ausência de controle pessoal dos pais, por falta de tempo ou
por excesso de filhos, contribui para a redução dos cuidados com a saúde bucal
das crianças.
Folhaonline
Nenhum comentário:
Postar um comentário