Apesar de parecerem inofensivas, as abelhas podem representar mais perigo do que se imagina.
Pessoas hipersensíveis podem inclusive morrer de uma única ferroada. De acordo com a coordenadora da disciplina de Emergências em Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Sandra Regina Sprovieri, a picada pode provocar dor, inchaço e vermelhidão na pele.
Segundo ela, em casos de múltiplas picadas, podem ocorrer manifestações sistêmicas, devido à grande quantidade de veneno.
— Nesse caso, alguns dos sintomas são: prurido, calor generalizado, hipotensão, taquicardia, cefaleia, náuseas e ou vômitos e cólicas abdominais. Em casos mais graves podem ocorrer choque e insuficiências respiratória e renal agudas.
A especialista ainda explica que as manifestações alérgicas locais são caracterizadas por um edema que persiste por alguns dias. Já as alérgicas sistêmicas podem variar de urticária generalizada, mal-estar, edema de glote, choque anafilático, queda da pressão arterial, colapso, perda da consciência, incontinência urinária e fecal, e coloração azulada ou roxa da boca, pele ou unhas.
Após ser picado, até a chegada ao atendimento médico, o indivíduo alérgico deve aplicar uma compressa de água fria ou gelo e usar analgésico para aliviar a dor. A pessoa deve permanecer calma, evitando movimentos bruscos e excessivos. Também é necessário retirar o ferrão cravado na pele e lavar o local com sabão e água corrente.
— O ferrão pode ser retirado com pinça ou com os dedos. Após a ferroada, a abelha deixa para trás não apenas o ferrão, mas também o saco de veneno e parte do seu aparelho digestivo. Enquanto ele permanece cravado, a substância continua a ser instilada involuntariamente nos primeiros 20 a 30 segundos. O método de remoção do ferrão não afeta a quantidade de veneno a ser inoculado na pele do indivíduo.
R7
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