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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Consumir pimenta e cacau pode evitar doenças do fígado

Consumir pimenta e cacau pode evitar doenças do fígado Rômulo AS/Divulgação
Foto: Rômulo AS / Divulgação
A Capsaicina é uma substância anti-inflamatória, responsável
 pelo sabor picante da pimenta
Pesquisa da PUCRS aponta que moléculas presentes nos frutos têm ação anti-inflamatória
 
Se você é daqueles que adora comer pimenta ou cacau, uma boa notícia: seu fígado pode estar mais protegido, a longo prazo, de fibrose hepática e cirrose. A descoberta é de duas pesquisas realizadas no Laboratório de Biofísica Celular e Inflamação, da Faculdade de Biociências da PUCRS (Fabio), e publicadas neste ano na revista Cell Biochemistry and Biophysics, do Canadá.
 
O trabalho com a pimenta foi desenvolvido durante o doutorado de Shanna Bittencourt e o do cacau no doutorado de Cristina Bragança. O professor orientador das pesquisas, Jarbas de Oliveira, explica que quando as células do fígado são lesionadas, seja por uso contínuo de álcool, de algum medicamento ou por consequência de hepatite C, ocorre uma inflamação. Essa inflamação ativa as chamadas células estreladas, que acabam criando fibras, gerando a fibrose ou a cirrose.
 
— Incubamos células ativadas para gerar fibrose com uma molécula retirada do extrato da pimenta, chamada Capsaicina, e no caso do cacau, a Catequina. Estudos pré-clínicos comprovaram que elas desativam a inflamação e o crescimento das fibras, consequentemente causando uma melhora geral no quadro — afirma.
 
No caso da pimenta, os resultados apontaram queda de 50% na formação das fibras e de 70% no número de células ativadas por inflamação.
 
A Capsaicina é uma substância anti-inflamatória, responsável pelo sabor picante da pimenta. Oliveira afirma que o próximo passo é realizar testes em modelos animais e após, em humanos.
 
— Ainda é muito cedo para falar em cura, pois isso depende também do estágio em que está a doença. Mas já podemos afirmar que as pessoas que consomem esses frutos têm um tipo de proteção no fígado — conclui.

Zero Hora

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