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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Italiana que sobreviveu com medicamentos testados em camundongos desafia defensores dos animais

Reprodução/Facebook
Caterina tem uma doença respiratória e é estudante de veterinária
Caterina fez post polêmico no Facebook e precisou ir à TV para se explicar
 
Uma mulher italiana que declarou em um post na internet que devia sua vida a medicamentos desenvolvidos com testes de laboratório em camundongos foi a televisão nacional para responder a abuso de militantes dos direitos dos animais.
 
Caterina Simonsen, de 25 anos, recebeu insultos e polêmica, que políticos apressaram-se a condenar, depois de postar no Facebook uma defesa sobre testes em animais.
 
"Sem eles, eu teria morrido quando eu tinha nove anos", escreveu Caterina, cuja história tem dominado os jornais italianos e reportagens de televisão.
 
Um ativista anti-vivissecção respondeu no Facebook.

— Você pode morrer amanhã. Eu não sacrificaria meu peixinho dourado por você.

Outro comentou:

— Se você tivesse morrido quando criança, ninguém teria dado a mínima.
 
Chocada com o tom das mensagens, Caterina, que tem uma doença respiratória e precisa usar tubos de oxigênio, fez um vídeo que foi transmitido repetidamente em mídia nacional neste domingo (29).

"Eu quero ter um diploma para que eu possa ajudar a salvar os animais", disse ela, falando enquanto usava uma máscara de oxigênio. Ela tem vários cães e está estudando para ser veterinária na Universidade de Bolonha.
 
"Recebi mensagens dizendo que a vida de 10 ratos são mais importantes do que a minha. Eu não sei em que planeta essas pessoas vivem e quem os criou", disse ela, aos prantos.

— Estou viva graças aos médicos, aos medicamentos e aos animais que tiveram que ser sacrificados.

A mãe dela disse a um jornal italiano que recebeu mensagens de apoio no Facebook e no Twitter de todo o mundo, incluindo um de Matteo Renzi, o líder de centro-esquerda popular, amplamente esperado para ser um futuro primeiro-ministro.
 
Copyright Thomson Reuters 2012

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