Getty Images Cerca de 20 lotes de suplementos alimentares foram retirados de circulação |
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a retirada do mercado de 20 lotes de suplementos usados por atletas, por apresentarem quantidade de carboidrato e proteínas diferente do que é estampado nos rótulos. Das 25 marcas analisadas, apenas uma foi considerada adequada.
— É uma marca impressionante. Algo que deixa claro a necessidade de manter a médio e longo prazo um monitoramento nesse setor, afirmou a gerente substituta de inspeção e controle de alimentos da agência, Thalita Antony.
A partir de sexta-feira (28) os produtos não poderão ser vendidos. A Anvisa recomenda que pessoas que já adquiriram o produto entrem em contato com a empresa fabricante. Thalita afirma que a diferença no teor de proteína e carboidratos não traz um risco ao consumidor.
A partir de sexta-feira (28) os produtos não poderão ser vendidos. A Anvisa recomenda que pessoas que já adquiriram o produto entrem em contato com a empresa fabricante. Thalita afirma que a diferença no teor de proteína e carboidratos não traz um risco ao consumidor.
— Trata-se de fraude. Em caso de atletas, que precisam adquirir ou perder peso, essa diferença entre a composição real e o rótulo pode afetar de forma significativa o desempenho.
Mas a Anvisa identificou ainda que, na amostra analisada, 11 produtos apresentavam traços de ingredientes como amido, milho, soja ou fécula de mandioca que não estavam informados no rótulo.
Mas a Anvisa identificou ainda que, na amostra analisada, 11 produtos apresentavam traços de ingredientes como amido, milho, soja ou fécula de mandioca que não estavam informados no rótulo.
— Esse é um dado que preocupa. Principalmente no caso da soja, que é um produto causador de alergias para um número significativo de pessoas.
A lei brasileira permite uma variação de até 20% nas quantidades de nutrientes declaradas no rótulo. Das 20 marcas que serão retiradas do mercado, 19 apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados. Apenas o lote 08303 do produto Muscle Whey Proto NO2, da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda, apresentou uma quantidade inferior ao que informado na embalagem.
A lei brasileira permite uma variação de até 20% nas quantidades de nutrientes declaradas no rótulo. Das 20 marcas que serão retiradas do mercado, 19 apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados. Apenas o lote 08303 do produto Muscle Whey Proto NO2, da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda, apresentou uma quantidade inferior ao que informado na embalagem.
A maior variação foi identificada com Whey NO2 Pro - Pro Corps (aroma idêntico ao natural de milho), com teor de carboidrato por porção 1.104% a mais do que o declarado no rótulo. Em seguida, vem Fisio Whey Concentrado NO2, que apresentou a 869% a mais do que o valor de 0,98g declarado na rotulagem. No Ultra Whey - Ultratech Supplements, foram detectados 25,51g de carboidratos na porção: 750% a mais do que o valor declarado.
Entre os produtos analisados, apenas um foi aprovado: 100% Pure Whey, da empresa Probiótica Laboratórios Ltda. Já as marcas 100% Whey Protein e 3 Whey Proto NO?, da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda, apresentaram resultados insatisfatórios apenas para a rotulagem. Por isso, permanecem no mercado.
Do conjunto analisado, há dois com destino ainda não definido. Eles foram reprovados na primeira análise mas, agora, a Anvisa aguarda os resultados da contraprova.
A decisão da Anvisa será publicada amanhã no Diário Oficial. Se o produto for encontrado no comércio a partir de então, o estabelecimento poderá receber uma multa que varia entre R$ 2.000 e R$ 1,5 milhão, além de advertência, apreensão e inutilização do produto.
Entre os produtos analisados, apenas um foi aprovado: 100% Pure Whey, da empresa Probiótica Laboratórios Ltda. Já as marcas 100% Whey Protein e 3 Whey Proto NO?, da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda, apresentaram resultados insatisfatórios apenas para a rotulagem. Por isso, permanecem no mercado.
Do conjunto analisado, há dois com destino ainda não definido. Eles foram reprovados na primeira análise mas, agora, a Anvisa aguarda os resultados da contraprova.
A decisão da Anvisa será publicada amanhã no Diário Oficial. Se o produto for encontrado no comércio a partir de então, o estabelecimento poderá receber uma multa que varia entre R$ 2.000 e R$ 1,5 milhão, além de advertência, apreensão e inutilização do produto.
R7
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