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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Maioria dos hospitais nos EUA não segue plano de prevenção contra infecções, alerta estudo

Maioria dos hospitais nos EUA não segue plano de prevenção contra infecções, alerta estudo Diego Redel/Agencia RBS
Foto: Diego Redel / Agencia RBS
Medidas simples contribuem para inibir infecções
Atitudes negligentes estão presentes até em centros de tratamento intensivo
 
Ainda que a maioria dos hospitais conte com políticas para prevenir infecções associadas aos cuidados de saúde, parte significativa dos médicos muitas vezes não conseguem seguir essas diretrizes estabelecidas, segundo pesquisa realizada pela Columbia University.

O estudo constatou negligência no cumprimento das regras profiláticas em vigor mesmo em unidades de terapia intensiva, onde os pacientes são mais propensos a ser tratados com dispositivos ligados a infecções evitáveis.
 
A equipe de cientistas, liderada pela Dra. Patricia Stone, investigou a aplicação adequada das políticas de prevenção em 1653 UTIs de 975 hospitais norte-americanos. O enfoque incidiu sobre três das infecções evitáveis mais comuns: as centrais, associadas à linha de corrente sanguínea, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções do trato urinário associadas ao uso de catéter. Como resultado, cerca de um em cada 10 hospitais não apresentaram listas de verificação e controle para evitar tais infecções, e estas listas eram seguidas apenas na metade do tempo, relataram os pesquisadores.
 
Infecções associadas aos cuidados de saúde matam em torno de 100.000 pessoas por ano nos EUA, criando também aproximadamente US$ 33 bilhões de despesas médicas. Duas são as alternativas que podem contribuir para minimizar o problema: o uso de sistemas de monitoramento eletrônico e e a contratação de funcionários certificados em controle de infecção.
 
Foi observado que apenas um terço das UTIs têm um sistema de vigilância eletrônica para monitorar o cumprimento das políticas de prevenção de infecções em nível clínico. Auxiliando de maneira decisiva, esse mecanismo oferece relatórios sobre o cumprimento das diretrizes e tem se mostrado bastante eficaz, diminuindo as taxas de infecção. Ao mesmo tempo, mais de um terço dos hospitais também não conseguiu contratar um médico em tempo integral certificado em prevenção de infecção para supervisionar a aplicação das regras.
 
— Os hospitais não estão seguindo as regras que eles mesmo estabeleceram para garantir a segurança dos pacientes. Medidas simples de prevenção incluem a lavagem das mãos antes de manusear catéteres, por exemplo, e imediatamente após trocar um curativo. Cada hospital deve encarar esta pesquisa como um alerta para a tomada de atitudes. É inconcebível que nós não estejamos fazendo todo o possível para coibir infecções evitáveis— afirmou Patricia.

Zero Hora

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