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segunda-feira, 17 de março de 2014

Bons índices de massa muscular pode ajudar mais velhos a viver mais

Bons índices de massa muscular pode ajudar mais velhos a viver mais Mateus Bruxel/Agencia RBS
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
Segundo pesquisa, construção da massa muscular é importante
 para diminuir o risco metabólico
Pesquisa norte-americana mostra que composição total do corpo tende a ser mais relevante que IMC
 
Ter mais massa muscular no corpo pode ajudar os mais velhos a diminuir as chances de morrer precocemente. É o que aponta uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), que contribui para a ideia de que a composição total do corpo, e não somente o IMC (Índice de Massa Corporal), é o melhor indicativo de mortalidade por todas as causas.
 
O estudo, publicado no American Journal of Medicine, faz parte de uma pesquisa maior liderada pelo professor Preethi Srikanthan, que descobriu que a construção da massa muscular é importante para diminuir o risco metabólico.
 
— Como não existe uma medida padrão considerada ideal da composição corporal, vários estudos têm utilizado diferentes técnicas de medição e que chegam a resultados diferentes. Então, muitos estudos sobre o impacto da mortalidade causada pela obesidade se concentrar em IMC. Nosso estudo indica que os médicos precisam se concentrar em maneiras de melhorar a composição corporal, em vez de olhar para o IMC sozinho — disse Srikanthan.
 
Os pesquisadores analisaram dados, coletados entre os anos de 1988 e 1994, de um grupo de 3.659 pessoas, sendo homens com 55 anos de idade ou mais e mulheres a partir dos 65 anos. Os autores analisaram, em 2004, quantas dessas pessoas haviam morrido de causas naturais.
 
Eles analisaram como o índice de massa muscular estava relacionado com o risco de morte dos participantes e descobriram que a mortalidade por todas as causas foi significativamente menor naqueles que tinham um índice de massa muscular mais elevado.
 
— Em outras palavras, quanto maior for a sua massa muscular, menor o seu risco de morte. Assim, em vez de se preocupar com o peso, devemos tentar manter a massa muscular — disse o professor e coautor do estudo, Arun Karlamangla.
 
A pesquisa, entretanto, tem algumas limitações. Não se pode estabelecer definitivamente uma relação de causa e efeito entre a massa muscular e sobrevivência através de um estudo de corte.
 
— Mas podemos dizer que a massa muscular parece ser um importante preditor de risco de morte — disse Srikanthan.

Zero Hora

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