Foto: Gustavo Tilio/Especial para AAN Hospital Mário Gatti vivei mais um dia de superlotação por causa da epidemia de dengue |
A maior parte esperava o resultado do
exame de sangue para acompanhar a evolução da dengue. Muitas pessoas preferem
esperar na unidade cerca de 3 horas para receber o resultado e ser atendido pelo
médico se necessário, pois moram longe e a locomoção é difícil.
O porteiro Celso Gonzaga de Freitas, de 64 anos, estava no hospital. Ele chegou às 9h30, e pulou o almoço à espera do resultado. Já diagnosticado com dengue, o porteiro esperava para ver como a doença havia evoluído. Às 14h30, ainda esperava o resultado.
"O atendimento foi rápido, mas como temos que fazer o exame, e eu vou esperar para ver como vai ser", disse. Situação semelhante ocorreu com a dona de casa Maria das Graças dos Santos, de 70 anos. Ela chegou à unidade às 10h, e 1h30 depois foi atendida, pois retornava ao hospital para fazer o controle da dengue.
O porteiro Celso Gonzaga de Freitas, de 64 anos, estava no hospital. Ele chegou às 9h30, e pulou o almoço à espera do resultado. Já diagnosticado com dengue, o porteiro esperava para ver como a doença havia evoluído. Às 14h30, ainda esperava o resultado.
"O atendimento foi rápido, mas como temos que fazer o exame, e eu vou esperar para ver como vai ser", disse. Situação semelhante ocorreu com a dona de casa Maria das Graças dos Santos, de 70 anos. Ela chegou à unidade às 10h, e 1h30 depois foi atendida, pois retornava ao hospital para fazer o controle da dengue.
Maria afirmou que esperaria o resultado do exame de sangue, pois mora no Jardim Fernanda, que fica a cerca de 7 quilômetros de distância. Segundo ela, de ônibus, poderia levar uma hora para ir e outra para voltar. "Não compensa. Preciso esperar o resultado para ir embora" , disse.
Controle
Ela fazia o controle da dengue, que pegou
há oito dias. Entre os sintomas, febre, dor de cabeça, náusea e dor no corpo.
Neste domingo, na rede pública, apenas os hospitais públicos e os quatro Pronto
Atendimentos estavam abertos à população. Nesta segunda-feira, 12 Centros de
Saúdes (Css) abrirão em esquema especial para atender a demanda de dengue na
cidade, que vive a pior epidemia da história, com 14.002 casos confirmados,
segundo balanço de quinta-feira (17).
No sábado (19), primeiro dia do esquema especial, 12 Centros de Saúde abriram para atender a demanda da epidemia da doença. Entre eles, o Centro de Saúde (CS) São José, onde pacientes relataram que apesar de receberem atendimento, houve demora e alguns pacientes que chegaram à tarde foram encaminhados a outras unidade de saúde. Segundo eles, a espera média era de duas horas.
O CS estava com uma equipe de plantão especial para a dengue, composta por um médico, uma enfermeira e três auxiliares de enfermagem, de manhã e à tarde. "Levei duas horas, é muito tempo. E a demanda é alta, então alguns pacientes estão sendo orientados a procurar o Hospital Ouro Verde ou Mário Gatti, pois não tem pediatra nem enfermeiro", disse, no sábado, o motorista Fábio Vieira Queiroz, 32 anos.
No sábado (19), primeiro dia do esquema especial, 12 Centros de Saúde abriram para atender a demanda da epidemia da doença. Entre eles, o Centro de Saúde (CS) São José, onde pacientes relataram que apesar de receberem atendimento, houve demora e alguns pacientes que chegaram à tarde foram encaminhados a outras unidade de saúde. Segundo eles, a espera média era de duas horas.
O CS estava com uma equipe de plantão especial para a dengue, composta por um médico, uma enfermeira e três auxiliares de enfermagem, de manhã e à tarde. "Levei duas horas, é muito tempo. E a demanda é alta, então alguns pacientes estão sendo orientados a procurar o Hospital Ouro Verde ou Mário Gatti, pois não tem pediatra nem enfermeiro", disse, no sábado, o motorista Fábio Vieira Queiroz, 32 anos.
Sintomas
Ele contou que levou o filho, de
dois anos, para o Centro de Saúde pois ele apresentava sintomas da dengue, como
dor no corpo e febre. Queiroz diz que procurou anteontem a unidade pois o filho
estava com dores durante a semana.
A porteira Rosilene Gusmão, de 28 anos, disse que o atendimento foi bom, mas demorou 1h30 para que a filha, de 8 anos, fizesse o acompanhamento da evolução da dengue. "Tem bastante gente por causa da doença. Mas até que não demorou tanto, como em outros dias" , disse.
No Centro de Saúde da Vila Ipê, que já abre normalmente durante o sábado, mas recebeu anteontem uma equipe de plantão, excepcionalmente para atender os casos de suspeita de dengue, o movimento foi tranquilo. Pela manhã, a unidade recebeu três casos novos de suspeita de dengue e outros cinco pacientes com a doença confirmada procuraram atendimento para tratamento dos sintomas. A quantidade foi considerada pequena para o plantão, segundo a coordenadora da unidade, Andrea Alexandra Muniz Bacic.
A porteira Rosilene Gusmão, de 28 anos, disse que o atendimento foi bom, mas demorou 1h30 para que a filha, de 8 anos, fizesse o acompanhamento da evolução da dengue. "Tem bastante gente por causa da doença. Mas até que não demorou tanto, como em outros dias" , disse.
No Centro de Saúde da Vila Ipê, que já abre normalmente durante o sábado, mas recebeu anteontem uma equipe de plantão, excepcionalmente para atender os casos de suspeita de dengue, o movimento foi tranquilo. Pela manhã, a unidade recebeu três casos novos de suspeita de dengue e outros cinco pacientes com a doença confirmada procuraram atendimento para tratamento dos sintomas. A quantidade foi considerada pequena para o plantão, segundo a coordenadora da unidade, Andrea Alexandra Muniz Bacic.
Paciente
A professora Regiane Alvarenga de Lima
foi uma das pacientes que procurou o Centro de Saúde da Vila Ipê, com sintomas
de dengue. "Passei a semana inteira sentindo dor de cabeça e tomei uns remédios
para ver se melhorava. Hoje aumentou a dor de cabeça, também estou com muita dor
no corpo, dor no fundo dos olhos, diarreia e febril", disse.
Antes de ir à unidade, Regiane fez uma peregrinação. "Fomos ao Hospital Metropolitano, mas como ela está trocando de convênio, tinha um período de carência que não permitiu o atendimento. Depois fomos à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Centro, mas o tempo de espera previsto era de 4 horas. A nossa mãe ficou sabendo que as unidades de saúde iam abrir por causa da dengue e a gente veio então para cá, que está perto de casa e o atendimento foi rápido", disse a irmã Lilian Alvarenga Figueira.
O Secretário Municipal de Saúde, Carmino de Souza, afirmou no sábado, por telefone, que o tempo de espera de 2 horas é "o esperado", uma vez que a epidemia está no ápice. Souza afirmou que apesar de muita demanda, não houve desassistência.
Antes de ir à unidade, Regiane fez uma peregrinação. "Fomos ao Hospital Metropolitano, mas como ela está trocando de convênio, tinha um período de carência que não permitiu o atendimento. Depois fomos à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Centro, mas o tempo de espera previsto era de 4 horas. A nossa mãe ficou sabendo que as unidades de saúde iam abrir por causa da dengue e a gente veio então para cá, que está perto de casa e o atendimento foi rápido", disse a irmã Lilian Alvarenga Figueira.
O Secretário Municipal de Saúde, Carmino de Souza, afirmou no sábado, por telefone, que o tempo de espera de 2 horas é "o esperado", uma vez que a epidemia está no ápice. Souza afirmou que apesar de muita demanda, não houve desassistência.
UNIDADES DE SAÚDE ABERTAS NESTA SEGUNDA-FEIRA
(21)
Distrito de Saúde Sul
-CS Faria Lima
-CS Paranapanema
-CS São José
Distrito de Saúde Norte
-CS Barão Geraldo
-CS Aurélia
-CS São Marcos
Distrito de Saúde Noroeste
-CS Florence (7h às 17h)
-CS Pedro Aquino (Balão do Laranja)
Distrito de Saúde Sudoeste
-CS Santa Lucia
-CS Vista Alegre
-CS União de Bairros
Distrito Leste
- CS Costa e Silva
Distrito de Saúde Sul
-CS Faria Lima
-CS Paranapanema
-CS São José
Distrito de Saúde Norte
-CS Barão Geraldo
-CS Aurélia
-CS São Marcos
Distrito de Saúde Noroeste
-CS Florence (7h às 17h)
-CS Pedro Aquino (Balão do Laranja)
Distrito de Saúde Sudoeste
-CS Santa Lucia
-CS Vista Alegre
-CS União de Bairros
Distrito Leste
- CS Costa e Silva
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