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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Melhorar o clima organizacional nas organizações de saúde é fundamental

Reprodução
Por Alberto Ogata
 
Há muito tempo os americanos procuram reforçar que as escolhas pessoais e a abordagem individual são fundamentais na saúde, gestão de pessoas e decisões em estilo de vida. No entanto, até nos Estados Unidos tem assumido importância cada vez maior a abordagem da cultura na gestão das organizações.
 
Um conhecido psicólogo e pesquisador, Judd Allen, ressalta que há cinco dimensões da cultura: (a) valores compartilhados (2) normas na empresa (3) pontos de contato entre as políticas formais e informais (4) suporte entre os colegas (5) clima organizacional.  Estas dimensões tem sido abordadas em vários programas e devem ser assumidos pelas lideranças das empresas e não podem ser “terceirizadas” para consultores, planos de saúde ou corretoras.
 
No campo da indústria da saúde, a questão da cultura e do clima organizacional torna-se mais importante pois cuidar das pessoas, atender doentes ou buscar aliviar a dor e o sofrimento das pessoas melhorando a sua qualidade de vida é uma atividade de grande valor na sociedade mas que potencialmente pode gerar muito stress e desgaste.
 
Neste contexto, buscar aprimorar a gestão nestas organizações, identificar boas práticas específicas do setor e integrar os diferentes programas é fundamental. A organização “Great Place to Work” que há muitos anos realiza um excelente trabalho em várias partes do mundo, decidiu produzir uma lista das Melhores Empresas para Trabalhar em Saúde no Brasil, em parceria com a IT Mídia.
 
Na edição 2013, foram identificadas 35 empresas para a primeira lista, sendo o Laboratório Sabin, sediado no Distrito Federal o vencedor. Nesta lista, estão empresas de 11 Estados, sendo que a distribuição por setor liderada por operadoras de saúde (28%), indústrias farmacêuticas (20%), comércio atacadista (17%), hospitais e clínicas (17%), laboratórios clínicos e comércio varejista (9%). As mulheres são maioria nestas empresas (67%), inclusive em cargos de liderança (53%).
 
A observação desta primeira lista demonstra o desafio de se buscar disseminar as boas práticas e a melhoria do clima organizacional nas empresas diretamente envolvidas com o cuidado da saúde, ou seja “cuidar de quem cuida” como centros médicos, hospitais, clínicas, unidades de atendimento domiciliar, etc. Nestas organizações há fatores específicos e importantes a serem abordados, como o trabalho em turno, o risco de “burnout” , os conflitos de papéis e liderança e a sobrecarga de trabalho. Vê-se que a lista é composta predominantemente por empresas intermediadoras de serviços médico-hospitalares como planos de saúde ou relacionadas à indústria e comércio, onde as atividades dos colaboradores se assemelha ao mercado em geral.
 
A produção desta lista, sem dúvida, é um avanço para o setor e que gerará estudos e reflexões e permitirá a disseminação de boas práticas baseada no modelo e ambiente de negócios brasileiro.
 
SaudeWeb

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