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quinta-feira, 17 de abril de 2014

SP vive surto de dengue: saiba quais são os sintomas e como se prevenir

Sergio Castro/Estadão Conteúdo
Dengue - Dedetização
Infectologista afirma que sintomas nem sempre aparecem imediatamente
 
Apesar da pouca chuva, o Estado de São Paulo vive um surto de dengue. De acordo com o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, o número de casos aumentou 82,3% no Estado. De janeiro até o dia 4 de abril, foram 18.445 registros. No balanço anterior, divulgado no início de março, eram 10.116 casos. Dez cidades reúnem 70% dos registros: Americana, Campinas, São Paulo, Jaú, Taubaté, Votuporanga, Santa Bárbara d´Oeste, Boa Esperança do Sul, Casa Branca e Osasco. A situação mais crítica é Campinas com 5.100 casos e uma morte.
 
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Na clássica, geralmente a pessoa sente febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Ela pode afetar crianças e adultos, mas raramente mata. Já a dengue hemorrágica é mais severa, pois além de todos os sintomas citados pode ter sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.
 
Diferentemente da gripe, na dengue as dores musculares e nas articulações costumam ser mais intensas. Muitas vezes, não há sintomas respiratórios (nariz escorrendo e tosse), que são muito observados em caso de gripe. O infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica Alberto Chebabo explica que o “paciente deve estar sempre atento” aos sintomas, já que nem sempre se manifestam imediatamente.
 
— Um simples hemograma para verificação do antígeno NS1 pode determinar se o paciente é ou não portador do vírus, mas existem alguns outros exames capazes de identificar a dengue como o isolamento viral e a sorologia para a doença.
 
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, ao sentir qualquer sintoma, procure a orientação médica. Caso esteja com a doença, durante a  recuperação, a pessoa deve beber muito líquido e só usar remédios prescritos pelos médicos para aliviar dores e febres.
 
Fique atento em casa
Apesar de prevalente no verão, a dengue também pode ser disseminada em outros períodos, segundo o meteorologista e professor do Unifei (Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá), em Minas Gerais, Marcelo de Paula Correa.
 
— Em termos de temperatura, precipitação e umidade, o Brasil oferece, na maior parte de seu território, condições propícias para o desenvolvimento da dengue.
 
Para prevenir, o infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica Alberto Chebabo alerta que a dengue “precisa ser combatida com a colaboração da população”.
 
— É importante vedar bem todos os recipientes que possam acumular água. A atenção deve ser redobrada com caixas d’água, pneus e piscinas descobertas, locais ideais para que o mosquito deposite seus ovos. Tonéis, baldes, galões, garrafas PET e de cerveja devem ser fechadas ou deixadas de cabeça para baixo.
 
Ciclo de transmissão
O ciclo de transmissão acontece do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em um recipiente com água. Ao saírem dos ovos, as largas vivem na água por uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. Eles costumam picar nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde. O mosquito aedes aegypti prefere sombra ao sol forte. O mosquito vive cerca de 45 dias.

R7

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