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O Ministério da Saúde anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) dados inéditos da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) relativa ao ano de 2013. Por meio de entrevistas telefônicas, foram buscadas informações sobre os hábitos da população brasileira, de modo a traçar políticas de combate contra as doenças crônicas.
Foram entrevistados 53 mil adultos nas 26 capitais do País e no Distrito Federal. Depois de oito anos em ascensão, a obesidade no Brasil, pela primeira vez, parou de crescer. Apesar da estabilização do índice, 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal – destes, 17,5% estão obesos. Na primeira edição da Vigitel, a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e a de obesos era de 11,8%.
Os dados mostram que a proporção de obesos entre homens e mulheres é a mesma: 17,5%. Já em relação ao excesso de peso, os homens acumulam percentuais mais expressivos: 54,7% contra 47,4%.
Fatores
O estudo também indica que a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. O percentual de excesso de peso entre as mulheres com até oito anos de estudo é de 58,3%. Entre mulheres com, no mínimo, 12 anos de escolaridade, o percentual cai para 36,6%. A prevalência da obesidade cai pela metade entre os dois grupos, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente.
O estudo também indica que a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. O percentual de excesso de peso entre as mulheres com até oito anos de estudo é de 58,3%. Entre mulheres com, no mínimo, 12 anos de escolaridade, o percentual cai para 36,6%. A prevalência da obesidade cai pela metade entre os dois grupos, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente.
Para o secretário de vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, os resultados positivos em relação ao excesso de peso e à obesidade estão diretamente relacionados aos avanços na alimentação saudável e à prática de atividades físicas.
A Vigitel aponta um aumento de 11% em cinco anos no percentual de atividade física no período de lazer, passando de 30,3% em 2009 para 33,8% em 2013. Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto, em 2009, o índice era de 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.
Alimentação
O consumo recomendado de frutas e hortaliças também aumentou 18% nos últimos oito anos. Em 2013, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comeram cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Em 2008, os índices eram 15,8% e 23,7%, respectivamente.
O consumo recomendado de frutas e hortaliças também aumentou 18% nos últimos oito anos. Em 2013, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comeram cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Em 2008, os índices eram 15,8% e 23,7%, respectivamente.
Apesar dos avanços, os dados mostram a existência de diversos hábitos alimentares inapropriados, como o índice de brasileiros que substituem o almoço ou o jantar por um lanche de baixo valor nutritivo, como uma pizza ou um sanduíche. O índice registrado foi 16,5%, sendo 12,6% dos homens e 19,7% das mulheres.
Outro indicador que, segundo a pasta, preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada. Ao todo, 31% dos entrevistados não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,3%) consomem leite integral regularmente. O consumo de refrigerantes também registrou altos índices: 23,3% da população ingerem a bebida pelo menos cinco dias da semana.
Cigarro
A parcela de brasileiros com mais de 18 anos que fumam caiu de 15,7% em 2006 para 11,3% em 2013. A frequência maior de fumantes, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, permanece entre os homens – 14,4% contra 8,6% entre as mulheres.
A parcela de brasileiros com mais de 18 anos que fumam caiu de 15,7% em 2006 para 11,3% em 2013. A frequência maior de fumantes, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, permanece entre os homens – 14,4% contra 8,6% entre as mulheres.
Outro avanço trata da queda na frequência das pessoas que fumam 20 ou mais cigarros: passando de 4,6% em 2006 para 3,4% no ano passado. Por fim, o estudo também revela redução na frequência de fumantes passivos em domicílio. O índice passou de 12,7% em 2009 para 10,2% em 2013. Já no local de trabalho, a proporção de fumantes passivos variou de 12,1% a 9,8% no mesmo período.
Agência Brasil / SaudeWeb
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