Em São Paulo, centros atuarão no tratamento humanizado e produzirão estudos sobre os efeitos cardiotóxicos da quimio ao coração
Para diminuir e colaborar com formas para amenizar os danos da quimioterapia ao coração, o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e o Incor (Instituto do Coração da USP) fizeram uma parceira para promover um tratamento que combata o câncer mas que poupe ao máximo o coração e criaram o centro de cardio-oncologia. A parceria envolve o trabalho de profissionais da oncologia e da cardiologia e terá a coordenação do Sírio-Libanês.
A atuação, além de ajudar no tratamento mais humanizado, também tem como propósito entender os efeitos cardiotóxicos dos medicamentos nos pacientes. Alguns deles aumentam os riscos de insuficiência cardíaca em até 25%.
A parceria também gerará estudos. Um deles avaliará o impacto de diferentes tratamentos para câncer de próstata no coração. Outros em produção vão determinar as melhores drogas para prevenção cardíaca em pacientes com câncer de mama e como a atividade física durante o tratamento pode ser benéfica.
O centro ainda vai oferecer especialização para profissionais da saúde nessa área. Além de ser um bom suporte para pacientes, também servirá como centro de prevenção e tratamento precoce das doenças cardiovasculares. Segundo o diretor do centro de cardiologia do Sírio-Libanês, a ideia é criar o primeiro registro nacional de efeitos colaterais da quimio para o coração.
*Com informações da Folha de S.Paulo
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