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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Viroses e verminoses

Ficar doente durante o período de descanso é muito desagradável. Para evitar o problema, a população precisa tomar certas precauções

Um dos diagnósticos mais comuns passados por médicos que atuam nas áreas de pronto-socorro de hospitais é o de virose. Quando um paciente apresenta sinais de febre, vômito e mal-estar, a chance de sair da emergência com esse quadro detectado é grande. Há quem enxergue o diagnóstico com desconfiança, como se fosse um pretexto para quando não se identifica precisamente o que há de errado no organismo. Mas, afinal, viroses realmente existem?

De acordo com a gerente médica da Bayer, Dra. Juliana Machado, sim. Mas a desconfiança tem certa justificativa, já que não é possível ter precisão do problema. “Antigamente, como não havia métodos diagnósticos exatos, qualquer doença que causasse mal-estar, vômitos ou diarreia, era classificada de maneira genérica como virose”, explica, acrescentando que, inclusive hoje em dia, pode haver dúvidas quanto ao quadro clínico. “Virose é qualquer doença causada por vírus, que muitas vezes não chega a ser identificado, e é caracterizada como sendo autolimitada, ou seja, o próprio organismo tem a capacidade de se curar sozinho.”

A doença pode inclusive ser confundida com uma verminose, que possui sintomas similares, apesar da origem distinta. Verminoses são causadas por diferentes vermes parasitas que se instalam no organismo. Em geral, eles se alojam nos intestinos, mas podem abrigar-se também em órgãos, como fígado, pulmões e cérebro. A transmissão ocorre por meio da ingestão de água e alimentos contaminados ou a partir de pequenos ferimentos na pele.

Outro motivo que aproximam os dois males é que ambos têm maior incidência no verão. “Nesta época, as pessoas costumam frequentar praias e piscinas e, às vezes, a higiene destes locais não é adequada. O maior risco de contágio se dá pela ingestão de alimentos ou água contaminada”, relata a Dra. Juliana.

Além das condições sanitárias e da aglomeração de pessoas nos locais de lazer, a quebra de rotina que o período de férias traz também pode esconder algumas armadilhas. Sol, mar, calor, areia e dieta pouco saudável, por exemplo, são fatores que contribuem para um desgaste maior do organismo, dando chance para os ataques dos vírus. “As pessoas ficam menos estressadas e mais desatentas a pequenos cuidados que poderiam evitar a doença”, ressalta a clínica geral do Hospital Samaritano, Dra. Mariana Veloso.

Fonte: Guia da Farmácia-Edição 266

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