De acordo com os levantamentos da OMS são aplicadas 16 bilhões de injeções a cada ano |
Rio - A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta segunda-feira que seringas que quebram após uma utilização sejam usadas para prevenir a disseminação de doenças fatais. Segundo a entidade, a reutilização leva anualmente à infecção de cerca de dois milhões de pessoas por doenças como HIV e hepatite.
A OMS publicou suas novas diretrizes sobre injeções e assegurou que "milhões de pessoas poderiam se proteger contra infecções transmitidas por injeções se todos os programas de saúde utilizassem seringas de uso único".
A mudança exigiria investimentos. Enquanto as seringas convencionais custam entre 0,03 e 0,04 dólar, as novas seringas, chamadas "inteligentes", custam, no mínimo, o dobro. Mas, como pondera a própria entidade, seria mais barato do que tratar as doenças propagadas pela reutilização.
A chefe da equipe da OMS para a segurança das injeções, Selma Khamassi, disse ao site da BBC que a expectativa é ajudar a evitar os 1,7 milhões de novos casos de hepatite B, 300.000 de hepatite C e 35 mil de HIV a cada ano, além de doenças como o ebola e doença de Marburg.
Outros dados apresentados pela OMS mostram 16 bilhões de injeções são aplicadas a cada ano, mas 90% delas são utilizadas para medicamentos. E, nestes casos, poderiam ser substituídas por pílulas.
O Globo
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