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terça-feira, 14 de abril de 2015

Alckmin promete mais 500 agentes e 30 médicos para combater a dengue

Reprodução: Prefeitura de SP monta tendas na zona norte para
auxiliar no atendimento e tratamento de pessoas com dengue
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que estava negociando uma parceria com o Estado para implantar novas tendas de combate à dengue na capital paulista
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (13) que vai destinar uma equipe de 500 agentes de saúde e 30 médicos para combater o avanço da dengue no Estado. Dados do Ministério da Saúde mostram que São Paulo já ultrapassou a marca de casos da doença para enquadrá-lo em uma situação de epidemia .
 
O governador ressaltou que 80% das contaminações por dengue ocorreram dentro de casas. "É importante a colaboração de todos e nós disponibilizamos mais 500 agentes para o combate, 150 tomizadores, 50 veículos, além do Instituto Adolfo Lutz e 30 médicos. Toda a equipe está trabalhando", afirmou Alckmin.
 
Na última sexta-feira (10), o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que estava negociando uma parceria com o Estado para implantar novas tendas de combate à dengue na capital paulista. Dados divulgados pela prefeitura no dia anterior apontaram que, além de crescer, os casos da doença também estão se espalhando para outras regiões da cidade.
 
A zona norte, que há duas semanas concentrava 45% dos casos, hoje tem 38%. No Limão, por exemplo, são 294 casos confirmados para cada 100 mil habitantes -a partir dos 300, passa a ser considerada uma epidemia.
 
Alckmin disse que parte da equipe anunciada hoje para combater a doença será destinada para a capital paulista. "O secretário [da Saúde], David Uip, está em permanente contato com a prefeitura", afirmou.
 
Vacina
O Instituto Butantan protocolou na sexta-feira (10) um pedido à Anvisa para iniciar a terceira e última fase de estudos de uma vacina contra a dengue . Na nova etapa, a vacina será testada em 17 mil voluntários, em todas as regiões do Brasil. Dois terços deles receberão a vacina e um terço o placebo.
 
Se autorizada pela Anvisa e pelos comitês de ética - órgãos que avaliam o protocolo do ponto de vista ético, ou seja, se os direitos e a segurança dos voluntários estão preservados e mantidos-, a medida pode antecipar em até dois anos o final dos estudos, fazendo com que a vacina esteja disponível, na melhor das hipóteses, em 2016. A previsão inicial era 2018.

O Tempo

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