Pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard identificaram na medula espinhal um importante mecanismo neural que envia sinais de dor errôneos ao cérebro. Há neurônios específicos envolvidos nesse processo.
Segundo o coautor do estudo, Martyn Goulding, mesmo feita em ratos, essa descoberta inédita permite aos cientistas começarem a desvendar a “caixa-preta” do problema em humanos.
“Identificar os neurônios que compõem esses circuitos é o primeiro passo na compreensão de como a dor crônica decorre de processamento neural disfuncional (…) Pode ser que algo dê errado no funcionamento desse circuito espinhal e faça com que sensações emerjam com a dor”, explica.
Entender o processo por completo pode ajudar, por exemplo, no desenvolvimento de medicamentos que neutralizem a ação das células nervosas defeituosas.
A Associação Internacional para o Estudo da Dor estima que o problema crônico afete o bem-estar fisiológico e psicológico de 15% a 30% dos adultos nos países ocidentais.
Correio Braziliense / Guia da Pharmacia
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