Reprodução/Facebook: Médicos de Jo Gilchrist não acreditam que ela voltará a ter controle da bexiga |
O empréstimo de um pincel de maquiagem deixou uma australiana de 27 anos paralítica. No início do mês, Jo Gilchrist pegou emprestado o equipamento de beleza da sua melhor amiga para disfarçar uma espinha. Dias depois, ela começou a sentir dor.
“No início era uma dor pequena nas costas, que eu achei que fosse postural, mas a dor foi piorando. Nada do que os médicos me davam ajudava. Chegou um ponto em que eu, honestamente, achei que fosse morrer. Era pior do que a dor do parto”, contou a australiana, que é mãe de um menino de 2 anos, ao jornal “Daily Mail”.
O quadro de Jo foi deteriorando enquanto os médicos da cidade de Warwick tentavam diagnosticar a origem da dor. Somente quando ela começou a perder a sensação das pernas que seu caso foi levado a especialistas de Brisbane, na Austrália.
“(Os médicos) disseram que a dormência ia se espalhar para os meus braços e para o meu peito e que, quando isso acontecesse, eles iam ter que me colocar em um coma induzido”. A australiana foi levada para Brisbane para uma cirurgia de emergência e, quando acordou, os médicos finalmente deram o diagnóstico. Ela tinha contraído uma versão resistente a antibióticos da bactéria Staphylococcus aureus.
“A única explicação para o contato com a bactéria é o pincel de maquiagem. Minha amiga chegou a ter uma infecção no rosto”, explica Jo, que segue internada no hospital, onde os médicos ainda tentam livrar seu corpo da infecção.
A amiga que emprestou o pincel de maquiagem não teve sequelas da infecção. Jo, por outro lado, deve passar os próximos três meses no hospital tomando antibióticos. “Minha melhor amiga se sente péssima, mas não é culpa dela. Eu estava com o sistema imunológico baixo, o que era perfeito para a bactéria”, conta.
Recuperação. Apesar de ter recebido o diagnóstico de que ela nunca mais andaria, Jo Gilchrist está recuperando parte do movimento com fisioterapia. “Estou começando a aprender a andar novamente. Há duas semanas, eles me disseram que eu talvez seja capaz de andar por uma ou duas horas por dia”.
Apesar da melhora, os médicos não acreditam que ela volte a ter controle sobre a bexiga ou intestinos. Ela está aprendendo a se adaptar à cadeira de rodas para que possa viver de forma independente e tomar conta de seu filho de 2 anos.
Enquanto Jo Gilchrist está internada, o garoto está morando com a família, que mora a duas horas de distância do hospital. “É difícil para ele entender o que está acontecendo, mas ele ama me visitar”, comemora.
As informações são do “Daily Mail”
Estafilococo
Perigo. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos divulgou informação dizendo que 30% das pessoas carregam o Staphylococcus aureus no nariz, sendo que, na grande maioria dos casos, não há infecção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário