É de uma britânica o título oficial de mãe mais velha do mundo por vias naturais. Dawn Brooke deu à luz aos 59, em 1997. Antes, o recorde era de uma americana, de Los Angeles, mãe aos 57.
Com a fertilização in vitro e a opção de recorrer a óvulos de mulheres mais jovens, os limites da maternidade têm se estendido mais. Duas indianas de 70 anos já foram mães usando óvulos de outras.
No "Guinness", entretanto, figura como mãe mais velha a espanhola Maria del Carmen Lara, que teve gêmeos aos 66, após fertilização com óvulos doados nos EUA, em 2006. Morreu três anos após o parto, de câncer.
Gravidez após os 50, natural ou não, representará maior risco à saúde da mãe e do bebê. E isso não tem nada a ver com direito reprodutivo (se homens podem ser pais na velhice, por que não elas?).
O fato é que, com a idade, há mais risco de diabetes, hipertensão, problemas renais e câncer.
Em gestações naturais, há mais chances de problemas genéticos na criança e de abortamentos por má qualidade dos óvulos.
É óbvio que tudo pode dar certo. Mas esses casos sempre serão a exceção da exceção na literatura médica. Ou "milagres da natureza", como preferem acreditar alguns.
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