Pílula que curou a disfunção erétil foi pioneira no mercado
O Viagra chegou ao mercado brasileiro em 1998 e trouxe consigo o alívio – ainda que momentâneo – de um dos maiores medos masculinos, a impotência sexual.
Na época as pílulas azuis invadiram as farmácias do planeta em meio a uma campanha publicitária milionária, com a promessa de tratar a disfunção erétil, um problema que atinge 30% dos brasileiros sexualmente ativos e para o qual ainda não havia tratamento eficiente. O “milagre” de uma ereção mais duradoura para quem vivia o drama da impotência sexual tem um nome: de citrato de sildenafila.
O estímulo sexual faz com que os nervos no pênis produzam óxido nítrico, que ativa a produção de uma substância chamada GMPc. Ela relaxa os vasos sanguíneos permitindo que eles se expandam e supram o pênis com mais sangue. É esse mecanismo que gera a ereção. Em alguns casos, logo após a produção de GMPc, uma outra enzima chamada PDE-5 entra em ação para anulá-la, acabando com a ereção prematuramente. O citrato de sildenafila atua inibindo a ação da PDE-5 e garantindo a ereção por mais tempo.
O mecanismo de ação do Viagra abriu caminho para que outras empresas explorassem o mesmo filão. Ainda assim, o primeiro concorrente do remédio só entrou no mercado em 2003.
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