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terça-feira, 7 de junho de 2011

Estudo mostra que mal de Parkinson aumenta risco de melanoma

As pessoas que sofrem de mal de Parkinson têm até duas vezes mais riscos que o resto da população de desenvolver um tipo de câncer de pele mortal, segundo análise de 12 estudos divulgada nesta segunda-feira.

Segundo esta análise do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos Estados Unidos, publicada no periódico Neurology, os homens afetados pelo Parkinson têm o dobro de possibilidades, em comparação com o restante da população, de desenvolver um melanoma - a forma mais perigosa de câncer de pele -, enquanto as mulheres na mesma situação são 1,5 vez mais propensas.

Em cada um dos 12 estudos, realizados entre 1965 e 2010, o número de pacientes que padecia de Parkinson e melanoma ao mesmo tempo não superava os 10 casos, mas a análise global põe claramente em evidência a existência de uma relação entre as duas doenças.

"Os pacientes que sofrem do mal de Parkinson têm em geral menos riscos de contrair um câncer, em particular aqueles relacionados com o tabaco, mas poderiam ter um risco maior de melanoma", resumiu Honglei Chen, autor da pesquisa.

"Uma das explicações possíveis para este vínculo entre o mal de Parkinson e o melanoma é que os dois males poderiam ter em comum fatores de risco genéticos ou ambientais", destacou.

Entre 5 e 10 milhões de pessoas no mundo sofrem do mal de Parkinson, uma doença neurodegenerativa que causa rigidez muscular, dificuldade para iniciar movimentos, falta de equilíbrio e lentidão nas ações voluntárias.

Aproximadamente 132.000 melanomas são diagnosticados anualmente no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

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