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terça-feira, 7 de junho de 2011

Sensação de desequilíbrio pode ser causada por alterações no metabolismo

Tontura, sensação de que tudo está rodando ao seu redor, desequilíbrio, impressão de estar caindo, sensações de atordoamento ou desorientação podem ser sintomas de alterações labiríntica. Uma pesquisa realizada pela Unifesp aponta que a vertigem, considerada o principal sintoma da doença, atinge 33% das pessoas em algum momento da vida.
Nos indivíduos com mais de 65 anos este percentual sobre para 65%.



“O equilíbrio corporal faz parte de uma interação do labirinto com outros órgãos do organismo, como os olhos, os músculos, os tendões e as articulações”, diz Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista, otoneurologista e coordenadora do GAPZ (Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba).

Ainda de acordo com a especialista, “enjoo, vômito, sensação de medo, dores de cabeça, zumbido, ansiedade e até desmaios podem sinalizar o problema”.

O labirinto é uma estrutura do ouvido interno que faz parte do sistema vestibular, responsável pela manutenção do equilíbrio corporal. Ele é extremamente sensível a mudanças vasculares, metabólicas e do estado psíquico.

A doença labiríntica pode ser causada por disfunções clínicas não bem controladas como hipertensão, diabetes, alterações da tireoide, pela inflamação ou infecção do labirinto, maus hábitos alimentares, sedentarismo, estresse e traumatismos.

“Durante a consulta o especialista avaliará toda a história clínica do paciente, fará um exame físico minucioso e analisará os exames solicitados para detectar as causas”, ressalta.

Quem sofre com o desequilíbrio corporal deve procurar um otorrinolaringologista, que após o diagnóstico, fará o encaminhamento para outras especialidades, como a cardiologia, endocrinologia, neurologia, caso seja necessário. “Pelo fato de existir inúmeras causas, o tratamento é personalizado e deve solucionar todos os problemas diagnosticados relacionados à doença”, explica a médica.

De acordo com Rita, “o uso de medicamentos, mudanças nos hábitos alimentares e a recomendação da prática de exercícios são algumas das prescrições que podem ser feitas ao paciente dependendo do caso”, finaliza.

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