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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

65% das mulheres deixam de fazer exercícios quando engravidam

Mitos confundem gestantes. “Elas deixam de ir à academia e à padaria”, diz especialista

O sedentarismo faz mal a qualquer pessoa e também é nocivo à gestante. Nenhum médico recomenda a inatividade física, mas basta o resultado dar positivo para a gravidez e as futuras mamães são até incentivadas a parar de mexer o corpo.

Não há contraindicação para o esporte durante a gestação – a não ser em condições específicas de gestação de risco (como hipertensão) – mas um levantamento feito pelo Centro de Estados do Labarotário de Aptidão Física (Celafisc), entidade ligada à Secretaria de Saúde de São Paulo, mostrou que elas entram em estado de “hibernação” logo no primeiro trimestre de gravidez.

Foram acompanhadas 127 mulheres, com idades entre 16 e 40 anos, ao longo dos nove meses de gestação. O resultado da pesquisa é que 65% deixaram de praticar o mínimo de atividades físicas com o corpo recomendado como saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entre as participantes, a redução de exercícios não se deu apenas no tempo de lazer, como também no dia a dia trivial. “Percebemos que as grávidas deixam de ir à academia, mas também não vão mais à padaria a pé, mudam o trajeto do trabalho e se não usavam carros para a locomoção, começam a usar”, afirma o presidente do Celafisc, Timóteo Araújo.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram o pedômetro – aparelho que contabiliza os passos dados pela mulher ao longo do dia. Dentre essas gestantes, o nível de exercícios caiu 34% durante a primeira semana que souberam que seriam mães. Já no terceiro trimestre a redução bateu 41% em relação ao início da gestação.

Mesmo grávida, a recomendação é fazer ao menos 30 minutos de atividades físicas por dia, que podem ser divididos em três turnos de 10 minutos. Para chegar ao mínimo, valem caminhadas leves, subir escada, varrer a casa e até passear com o cachorro.

“Nesta primeira etapa do estudo não conseguimos detectar o real motivo que leva a redução de atividade. Sabemos que um período de transformação hormonal, que o ganho de peso reduz a mobilidade e que até a postura fica diferente. Mas mesmo que de formas diferenciadas, a mulher não precisa virar sedentária só porque engravidou”, acrescenta Araújo.

Continuar mexendo o corpo, mesmo na gravidez, é uma das formas mais eficazes de ganhar ao menos um quilo por mês na gestação, como preconiza a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Também é uma maneira de fazer dos exercícios uma rotina, garantindo a recuperação da forma após o parto.

Fonte IG

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