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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Desaceleração econômica demora a afetar setor de saúde

Pesquisa aponta que, mesmo com a crise, houve crescimento de 9,3% no número de exames e de 8,6% no volume de consultas médicas

Os impactos decorrentes das desacelerações econômicas nos setores privados de saúde e educação, até o momento, são amenos. Com dinâmicas diferentes, o reflexo nessas áreas, ao contrário do que ocorre no varejo, demora um pouco mais para ocorrer. A explicação para isso está relacionada, principalmente, ao aumento do desemprego. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com pesquisa realizada pela empresa americana Aon Consulting, entre novembro de 2008 e dezembro de 2010 – período de crise financeira – houve um crescimento de 9,3% no número de exames e de 8,6% no volume de consultas médicas. Nos momentos de desaceleração econômica, hospitais e laboratórios têm aumento nas receitas, isso porque o receio de perder o emprego e os planos de saúde leva muitas pessoas a agendarem exames e consultas antes de receber a carta de demissão.

Segundo o CEO do AC Camargo, Irlau Machado, se houver crise, a tendência é que haja aumento no movimento do hospital porque as pessoas usam mais o plano de saúde e há aqueles que ficam abalados emocionalmente com as perdas financeiras e desemprego e acabam vindo para o hospital.O número de procedimentos ambulatoriais foi de 35 mil, no terceiro trimestre, ficando próximo ao registrado no trimestre anterior, que foi de 33 mil.

O uso em demasia dos planos de saúde para os convênios médicos é considerado ruim, já que aumenta a despesa da operadora. A Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, com 5,6 milhões de clientes, não sentiu os reflexos da estagnação do PIB. No terceiro trimestre, o lucro líquido somou R$ 66 milhões, 30% a mais que o segundo trimestre.

No setor de educação, o desemprego é a causa da desaceleração, que ocorre quando os alunos perdem renda para quitar as mensalidades. Segundo o Semesp, só em 2008, a taxa de inadimplência atingiu 24,5% nas instituições de ensino superior paulistas. A taxa foi a maior registrada desde 1999. Contudo, mesmo com a atual situação econômica, algumas instituições registraram crescimento do número de matrículas no terceiro trimestre, foi o caso da paulista Anhanguera, da carioca Estácio e da mineira Kroton, que juntas têm cerca de 750 mil estudantes.

Fonte SaudeWeb

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