WASHINGTON – Consumir cotidianamente um terço de um litro de bebidas açucaradas aumenta em 20% o risco cardiovascular entre os homens, comparativamente aqueles que bebem menos ou não bebem bebidas açucaradas. Isto é o que revela um estudo publicado no início de março na revista americana “Circulation”.
Pelo contrário, as bebidas adoçadas com adoçantes artificiais não estão associadas com um aumento de risco destas doenças.
“Esta pesquisa reforça outros estudos que sugerem que o consumo regular de bebidas açucaradas é prejudicial à saúde cardiovascular”, disse o Dr. Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, autor principal.
“Os resultados deste estudo justificam fortemente a necessidade de redução do consumo de bebidas açucaradas em doentes e, sobretudo na população em geral”, diz ele em um comunicado, lembrando que a doença cardíaca é a principal causa de morte nos Estados Unidos.
Este estudo foi realizado com 42.883 homens brancos com idade entre 40 e 75 anos, que trabalham em todo o setor de saúde.
Mau colesterol
Os pesquisadores afirmam que o aumento de 20% de risco cardiovascular em pessoas que tomavam diariamente um terço de um litro de bebidas açucaradas, persistiu mesmo depois de levar em consideração outros fatores que contribuem para aumentar a probabilidade de desenvolver doenças, como: tabagismo, sedentarismo, consumo de álcool e histórico familiar de problemas cardíacos.
Este risco não aumentou entre os participantes que bebiam bebidas açucaradas apenas duas vezes por semana ou menos, eles disseram.
Os autores também mediram os níveis de diferentes lipídeos e proteínas no sangue dos participantes, que são biomarcadores (indicativos) de doenças cardiovasculares.
Estes incluem a proteína C-reativa (PCR), um marcador de inflamação, os níveis do mau e do bom colesterol (HDL).
Em comparação com aqueles que não bebem bebidas açucaradas, os que consomem diariamente essas bebidas tinham níveis eFonte Criasaúdelevados dessa proteína e colesterol ruim, além de baixo HDL, o bom colesterol.
Fonte Criasaúde
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