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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Agente aplicado na pele reduz tamanho de cicatriz após queimaduras e feridas

Trabalho revela que composto que bloqueia os receptores de adenosina impediu crescimento de tecido cicatricial em excesso

Cientistas da New York University, nos Estados Unidos, descobriram um agente que pode ser aplicado sobre a pele para diminuir o tamanho e até mesmo eliminar algumas cicatrizes.

A pesquisa, publicada no FASEB Journal, revela como agentes que bloqueiam os receptores de adenosina (molécula gerada a partir do ATP que é usado pelo organismo para fornecer energia aos músculos) podem ser aplicados topicamente para reduzir o tamanho de cicatrizes após traumas.

"As cicatrizes podem ser desfigurantes e, se forem suficientemente extensas, podem levar à diminuição da qualidade de vida. Esperamos que os nossos resultados possam levar a novos agentes que diminuem a formação de cicatrizes e a desfiguração após queimaduras, feridas ou até mesmo doenças que destroem a pele e levem ainda a uma melhor qualidade de vida das vítimas desses traumas", afirma o pesquisador Bruce N. Cronstein.

Quando a pele ou outros tecidos são feridos, ATP foge das células danificadas e é então convertido em adenosina que promove a cura. As cicatrizes se formam quando a adenosina continua a ser produzida no local da ferida após a lesão estar curada, levando a cicatrizes maiores e mais espessas do que o ideal.

Para estudar a possibilidade de reduzir o tamanho da cicatriz, Cronstein e seus colegas estudaram as feridas nas costas de camundongos. Após a ferida fechada, o antagonista do receptor de adenosina A2A foi aplicado. Eles descobriram que composto impediu o tecido cicatricial excessivo nos ratos tratados.

"A grande maioria das cicatrizes são quase imperceptíveis, mas para alguns, as cicatrizes podem desfigurar seriamente não só o corpo, mas a mente. Encontrar maneiras de evitar cicatrizes após feridas ou cirurgias tem o potencial de melhorar a qualidade de vida para aqueles que sofrem com essas condições", observa o pesquisador Gerald Weissmann.

Fonte isaude.net

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