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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pernambuco amplia uso de medicamento para tratar infarto no SUS

Cerca de 600 médicos e enfermeiros estão sendo qualificados para agilizar atendimento em hospitais e UPAs com uso do trombolítico

Para agilizar o atendimento em hospitais regionais e UPAs, o estado de Pernambuco vai ampliar o uso de medicamento para tratar infarto. Cerca de 600 médicos e enfermeiros de 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e de 3 hospitais vão passar por qualificação para fazer o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio e para tratar o paciente por meio do uso do trombolítico, medicação que desobstrui as artérias.

O serviço será implantado nessas unidades com o auxílio da telemedicina, já que uma central com cardiologistas estará disponível para auxiliar no diagnóstico.

De acordo com o coordenador de Cardiologia da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Orlando Medeiros, durante as aulas serão relembrados como diagnosticar os casos de infarto, levando em consideração as dores toráxicas e os grupos de risco (população idosa, doentes renais crônicos, diabéticos, hipertensos, fumantes). Suspeitando-se do infarto, é feito um eletrocardiograma e o exame é enviado à central, para análise. O resultado sairá em, no máximo, 20 minutos.

" Quanto mais rápido for iniciado o tratamento, menor será a lesão na musculatura cardíaca e maior a chance de sobrevida do paciente. Essa também é uma forma de evitar sequelas e proporcionar uma qualidade de vida para quem for acometido por problemas vasculares" , afirma Medeiros. Segundo o coordenador, as UPAs e os hospitais regionais terão o trombolítico disponível para utilização nos casos de infarto.

" Hoje, dois hospitais da rede pública, o Procape e o Agamenon Magalhães, utilizam o trombolítico, que é uma substância cara. Com essa nova política, vamos expandir a possibilidade de uso desse medicamento, que deve ser aplicado com até seis horas após os primeiros sintomas. Isso beneficia o trabalho das equipes médicas, que poderão fazer uso ou do cateterismo ou do trombolítico, de acordo com o perfil do paciente, melhorando o prognóstico e diminuindo os índices de mortalidade" , completa.

Após a aplicação do trombolítico, os pacientes serão referenciados para hospitais de retaguarda, objetivando a continuidade do tratamento. Quando o quadro do paciente não possibilita a aplicação do medicamento, ele também será encaminhado ao serviço de referência para que seja realizado o cateterismo.

Em Pernambuco, as doenças do aparelho circulatório são as principais causas de morte, seguidas das causas externas. No grupo entre 39 e 59 anos, 29,6% das mortes são provocadas pelas doenças do aparelho circulatório. O percentual sobe para 39,2% entre a população a partir dos 60 anos.

Fonte isaude.net

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