Casos da doença são raros no país; governo diz ter situação sob controle e recursos suficientes
HAVANA - Ao menos três pessoas morreram em decorrência do cólera e outras 50 foram diagnosticadas com a doença em Cuba, afirmou na terça-feira, 3, o governo do país. Segundo as autoridades, há uma epidemia da doença, que se espalha devido à água contaminada nos poços locais.
O Ministério da Saúde cubano disse que as chuvas frequentes e as altas temperaturas foram os fatores responsáveis pelo fechamento de alguns poços e, consequentemente, pela maior dificuldade em tratar a água. O comunicado divulgado pelo órgão, porém, afirma que a incidência da doença deve diminuir nos próximos dias.
Segundo o órgão, os três mortos tem idades entre 66 e 95 anos e já tinham outras complicações de saúde quando contraíram a doença, que é bastante rara em Cuba. Pouquíssimos casos foram registrados no país nas últimas seis décadas, desde o estabelecimento do governo socialista na ilha.
A medicina cubana é considerada uma referência na América Latina, mas os cubanos reclamam do hábito do governo de enviar médicos para o exterior em vez de mantê-los no país, onde, diz a população, há carências no sistema de saúde.
Apesar disso, o Ministério informou ter "os recursos necessários para dar a atenção adequada aos pacientes de todas as instituições de saúde" durante o período de disseminação do cólera.
Fonte Estadão
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