A afirmação é de uma pesquisa que acompanhou quase 65 pessoas durante 6 meses e que mudaram seus hábitos alimentares, concentrando boa parte do seu consumo diário de carboidratos na refeição noturna.
Os pesquisadores da Universidade de Jerusalém, liderados por Zecharia Madar e Robert Smith, diz que a dieta influencia a secreção de hormônios relacionados com a fome e saciedade, assim como aqueles que controlam o metabolismo do corpo.
“O hormônio da saciedade, a leptina, normalmente fica com níveis baixos durante o dia. A grelina, – hormônio da fome – ao contrário, aumenta seus níveis de dia e diminui a noite. Já a adiponectina é um hormônio que controla a resistência a insulina e, em pessoas obesas, costuma ter uma média baixa e constante durante todo o dia”, explica Madar.
Mudança nos ritmos alimentares
Na pesquisa feita por Madar e Smith os resultados demonstraram que comer os carboidratos a noite fazia com que a leptina ficassem altos durante o dia – o que levava a maior saciedade – e diminuía durante a noite. Nesse horário a curva da grelina aumentava e era quando os indivíduos consumiam os carboidratos.
Essa nova dinâmica, afirmam os autores, fez com que a adiponectina ficasse alta, o que levava a uma maior resistência à insulina. Quanto maior essa resistência à insulina, de acordo com outros estudos, menor o risco do desenvolvimento ou agravamento do sobrepeso e obesidade, além de diminuir os riscos de diabetes.
“Chegamos a uma conclusão positiva sobre o consumo de carboidratos durante a noite, mas nossos dados não chegaram aos reais mecanismos por trás dessas mudanças. Agora pretendemos observar melhor essa dinâmica mais de perto e talvez chegar a uma ótima estratégia para quem precisa emagrecer ou controlar o próprio peso”, diz Madar, cuja pesquisa foi publicada no periódico Obesity.
Fonte O que eu tenho
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