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sábado, 12 de janeiro de 2013

Dieta rica em fibras pode impedir progressão do câncer de próstata

Alimentos ricos em fibras como cereais impedem progressão do câncer de próstata em pacientes diagnosticados em fases mais precoces da doença.
Alimentos ricos em fibras como cereais impedem progressão
do câncer de próstata em pacientes diagnosticados em fases
 mais precoces da doença
Fibra não permite que os tumores da próstata criem novos vasos sanguíneos necessários para abastecê-los com energia
 
Uma dieta rica em fibra pode ajudar a controlar a progressão do câncer de próstata em pacientes diagnosticados em fases mais precoces da doença. É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA.
 
A taxa de ocorrência de câncer de próstata em culturas asiáticas é semelhante à taxa em culturas ocidentais, mas no Ocidente, o câncer de próstata tende a progredir, enquanto em culturas asiáticas não. O recente estudo, publicado na revista Cancer Prevention Research, mostra que a resposta pode ser uma dieta rica em fibras.
 
O estudo comparou ratos alimentados com hexafosfato de inositol (IP6), um dos principais componentes de dietas ricas em fibra com ratos de controle que não receberam o composto.
 
Em seguida, os pesquisadores usaram a ressonância magnética para monitorar a progressão do câncer de próstata nesses modelos.
 
"Os resultados do estudo foram realmente bastante profundos. Vimos uma redução drástica no volume do tumor, principalmente devido aos efeitos antiangiogênicos de IP6", afirma a pesquisadora Komal Raina.
 
Basicamente, a alimentação com o ingrediente ativo de uma dieta rica em fibras impediu os tumores da próstata de criar novos vasos sanguíneos necessários para abastecê-los com energia. Sem esta energia, o câncer de próstata não pode crescer. Da mesma forma, o tratamento com IP6 abrandou a taxa em que o câncer metaboliz a glicose.
 
Os mecanismos possíveis para os efeitos da IP6 contra o metabolismo incluem a redução de uma proteína chamada GLUT-4, que é fundamental para o transporte de glicose.
 
"Os pesquisadores têm procurado variações genéticas entre povos asiáticos e ocidentais que poderiam explicar a diferença nas taxas de progressão do câncer de próstata, mas agora parece que a diferença pode não ser genética, mas está na dieta", conclui Raina.
 
Fonte isaude.net

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