O músculo trabalha melhor quando suas emoções estão em dia
O coração é mesmo o centro das emoções. Se elas são processadas de fato no cérebro, é verdade que o peito traduz imediatamente o que se sente, alterando seu ritmo. É por isso que os batimentos se aceleram diante de uma surpresa, de uma grande alegria ou de uma forte angústia. E essa ligação tão profunda não poderia deixar de afetar a própria saúde desse órgão nobre. Não faltam pesquisas revelando o impacto dos estados emocionais, como depressão ou ansiedade, sobre ele.
O deprimido, por exemplo, já sai em desvantagem por vários motivos. Em primeiro lugar, esses pacientes que estão de mal com a vida dificilmente conseguem seguir à risca as orientações do médico. São pessoas que tendem ao sedentarismo e a uma dieta desequilibrada. Além disso, entregam-se com mais facilidade a vícios como álcool e cigarro. Sabe-se que pessoas com síndromes depressivas correm maior risco de desenvolver doenças cardiológicas, embora o mecanismo não esteja bem estabelecido, conta o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, do Instituto do Coração, em São Paulo.
Uma das suspeitas é que a depressão aumente os níveis dos hormônios do estresse, acelerando o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Não à toa os médicos recomendam, entre as medidas para um estilo de vida saudável, encontrar uma rotina harmoniosa, procurar estar de bem com a vida e apostar nas amizades e nos vínculos familiares.
O estresse, por sua vez, é um conhecido vilão. Se em doses normais é até saudável afinal, é dele que vem a energia que nos impulsiona na busca de objetivos --, em excesso é garantia de dores musculares, problemas no estômago, fadiga, irritação e ansiedade. Esses são efeitos da alta constante do cortisol e da adrenalina, os hormônios da tensão, capazes de detonar uma série de problemas que abalam a saúde do coração.
Além disso, estresse e ansiedade aumentam a liberação de substâncias do sistema nervoso simpático, aumentando um grupo de substâncias chamadas catecolaminas (como a adrenalina). Estas são responsáveis por contrair os vasos, aumentando os níveis de pressão arterial e gerando mais arritmias , completa Juliano Fernandes.
Vários estudos até apontam um perfil típico que teria mais tendência a desenvolver males cardíacos: são aquelas pessoas que vivem num estado permanente de tensão, que explodem por qualquer bobagem e que desenvolvem uma relação de hostilidade com tudo o que as rodeia. Para ficar longe dos riscos, vale investigar as causas dessa ansiedade permanente e procurar ajuda profissional para aprender a lidar com as emoções negativas. Encontrar um hobby e investir em atividade física são ótimos antídotos.
O deprimido, por exemplo, já sai em desvantagem por vários motivos. Em primeiro lugar, esses pacientes que estão de mal com a vida dificilmente conseguem seguir à risca as orientações do médico. São pessoas que tendem ao sedentarismo e a uma dieta desequilibrada. Além disso, entregam-se com mais facilidade a vícios como álcool e cigarro. Sabe-se que pessoas com síndromes depressivas correm maior risco de desenvolver doenças cardiológicas, embora o mecanismo não esteja bem estabelecido, conta o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, do Instituto do Coração, em São Paulo.
Uma das suspeitas é que a depressão aumente os níveis dos hormônios do estresse, acelerando o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Não à toa os médicos recomendam, entre as medidas para um estilo de vida saudável, encontrar uma rotina harmoniosa, procurar estar de bem com a vida e apostar nas amizades e nos vínculos familiares.
O estresse, por sua vez, é um conhecido vilão. Se em doses normais é até saudável afinal, é dele que vem a energia que nos impulsiona na busca de objetivos --, em excesso é garantia de dores musculares, problemas no estômago, fadiga, irritação e ansiedade. Esses são efeitos da alta constante do cortisol e da adrenalina, os hormônios da tensão, capazes de detonar uma série de problemas que abalam a saúde do coração.
Além disso, estresse e ansiedade aumentam a liberação de substâncias do sistema nervoso simpático, aumentando um grupo de substâncias chamadas catecolaminas (como a adrenalina). Estas são responsáveis por contrair os vasos, aumentando os níveis de pressão arterial e gerando mais arritmias , completa Juliano Fernandes.
Vários estudos até apontam um perfil típico que teria mais tendência a desenvolver males cardíacos: são aquelas pessoas que vivem num estado permanente de tensão, que explodem por qualquer bobagem e que desenvolvem uma relação de hostilidade com tudo o que as rodeia. Para ficar longe dos riscos, vale investigar as causas dessa ansiedade permanente e procurar ajuda profissional para aprender a lidar com as emoções negativas. Encontrar um hobby e investir em atividade física são ótimos antídotos.
Fonte Minha Vida
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