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terça-feira, 9 de abril de 2013

“Obesidade é fator de risco para o câncer”, alerta médico

Foto Getty Images
Idade e obesidade são fatores de risco importantes para o câncer
Especialista dá dicas de prevenção
 
Nesta segunda-feira (8) foi  comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que o Brasil reúna cerca de 520.000 novos casos da doença até o final desse ano. Diante do quadro, o cirurgião-oncologista Ademar Lopes, diretor de cirurgia pélvica e vice-presidente do Hospital A.C.Camargo, reforça a importância da prevenção.
 
— Em 90% dos casos, o câncer aparece em decorrência dos péssimos hábitos de vida, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, exposição aos raios solares sem proteção e má alimentação. Por isso, a importância de adotar uma rotina saudável para prevenir a doença.
 
Além dos maus hábitos, o médico cita o aumento da expectativa de vida como outro fator para o crescimento do número de casos da doença.
 
— A população tem vivido mais tempo e isso faz com que as pessoas fiquem mais expostas aos agentes de risco.
 
Dados do Inca revelam que o câncer da pele do tipo não melanoma é o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata, mama, cólon e reto, pulmão, estômago e colo do útero.
 
— O câncer é uma doença comum, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado é possível curar 90% dos casos, sem mutilação e com menor custo.
 
O mais importante para prevenir a doença, garante o médico, é fazer check-up anualmente e, no caso de histórico familiar de câncer, “é imprescindível iniciar os exames com dez anos de antecedência”.
 
— Por exemplo, se a mãe diagnosticou o câncer de mama aos 45 anos, a filha deve começar a mamografia com 35 anos.
 
A previsão da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que, no ano 2030, sejam contabilizados 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com a doença. Ainda de acordo com o órgão, o maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média renda.
 
Fonte R7

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