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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Seguir dieta de estilo ocidental aumenta risco de morte prematura

Dieta rica em frituras, doces e sal aumenta risco de morte prematura
Dieta rica em frituras, doces e sal aumenta risco de morte prematura
Estudo sugere que seguir recomendações dietéticas pode reverter a síndrome metabólica e ajudar a alcançar envelhecimento saudável
 
Seguir uma dieta de estilo ocidental, rica em alimentos fritos e doces, aumenta o risco de morte prematura, de acordo com estudo de pesquisadores do Institut national de la santé et de la recherche médicale (INSERM), na França.
 
O relatório foi publicado no The American Journal of Medicine.
 
"O impacto da dieta sobre doenças específicas relacionadas à idade tem sido estudado extensivamente, mas poucas investigações têm adotado uma abordagem mais holística para determinar a associação da dieta com a saúde geral em idades mais avançadas", afirma o investigador principal do estudo, Tasnime Akbaraly.
 
A equipe examinou se a dieta, avaliada na meia-idade usando padrões alimentares e de cumprimento do Índice de Alimentação Alternativa Saudável (AHEI), está associada com o envelhecimento, fenótipos identificados após uma média de 16 anos de acompanhamento.
 
O AHEI é um índice usado para calcular a qualidade da dieta, bem como fornecer orientações alimentares para ajudar a combater doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e diabetes.
 
Os pesquisadores usaram os resultados de um estudo britânico, realizado a partir de 1985, para encontrar evidências que sugerem que, seguir a AHEI pode ajudar a reverter a síndrome metabólica, que é um forte preditor de doença cardíaca.
 
A equipe tentou identificar fatores dietéticos que contribuem para o envelhecimento ideal e morte prematura.
 
No estudo, os pesquisadores investigaram um total de 3.775 homens, bem como 1.575 mulheres entre 1985 e 2009 com uma média de idade de 51 anos. Eles usaram dados hospitalares, resultados de exames realizados a cada cinco anos e registro de dados. Os pesquisadores identificaram doenças crônicas entre os participantes.
 
Eles classificaram os resultados em cinco categorias diferentes:
 
- Envelhecimento ideal, definido como livre de doenças crônicas e alto desempenho em testes de capacidade física, mental e cognitivo: 4%;
 
- Evento cardiovascular não fatal: 12,7%;
 
- Morte não cardiovascular: 7,3%;
 
- Envelhecimento normal: 73,2%.
 
Participantes com baixa adesão ao "Índice de Alimentação Alternativa Saudável" tiveram um aumento do risco de morte cardiovascular e não cardiovascular.
 
As pessoas que seguiram uma dieta do tipo ocidental foram associadas a um menor risco de envelhecimento ideal.
 
"Nós mostramos que seguir recomendações dietéticas específicas, tais como a fornecida pela AHEI pode ser útil na redução do risco de envelhecimento não saudável, enquanto que evitar a ingestão de alimentos "de tipo ocidental" pode melhorar a possibilidade de envelhecer livre de doenças crônicas e permanecer altamente funcional. Uma melhor compreensão da distinção entre comportamentos específicos de saúde que oferecem proteção contra doenças e aqueles que se movem os indivíduos para o envelhecimento ideal pode facilitar melhorias nas políticas de prevenção de saúde pública", conclui Akbaraly.
 
Fonte isaude.net

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