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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tratamento com proteína pode bloquear inflamação nociva aos rins

Terapia utilizando prostaglandina E2 permitiu que as células renais de ratos se recuperassem imediatamente
 
Pesquisadores da Georgia Regents University, nos EUA, afirmam ter descoberto uma maneira de bloquear a inflamação que destrói o rim. A pesquisa pode permitir que as células renais danificadas se recuperem.
 
A pesquisa foi publicada no American Journal of Physiology-Renal Physiology.
 
Infecções significativas, doenças causadas por privação de oxigênio, lesões, diabetes e hipertensão descontrolada podem causar danos significativos aos rins.
 
Em um esforço para melhor protegê-los, o pesquisador Michael P. Madaio e seus colegas induziram inflamação renal aguda ou nefrite, em ratos, em seguida, deu-lhes prostaglandina E2.
 
Segundo os pesquisadores, as unidades de filtragem dos rins se recuperaram imediatamente. "As células ficaram melhores, os rins ficaram melhores", afirma Madaio.
 
Enquanto as prostaglandinas são mais conhecidas como compostos lipídicos pro-inflamatórios naturais, a prostaglandina E2 tem um efeito anti-inflamatório. Os pesquisadores suspeitavam, e descobriram, que ela também tinha propriedades regenerativas.
 
Em um estudo relacionado, eles encontraram o que parece ser um bom indicador da função renal que pode ajudar médicos e pacientes a otimizar o tratamento. "É difícil determinar a extensão da doença com as formas atuais de medir a função renal", observa Madaio.
 
Na busca de uma melhor maneira de medir as lesões renais, os pesquisadores colocaram uma etiqueta fluorescente em um anticorpo monoclonal humano para um colágeno encontrado apenas nos rins, pulmões e ouvidos, injetados em ratos com doença renal ativa, em seguida, verificaram a ligação com anticorpo no rim.
 
Este colágeno faz parte da estrutura de base de filtros renais e sua configuração de hélice tripla significa que as moléculas de colágeno devem ficar unidas para funcionar. O anticorpo usado pelos pesquisadores reconhece as hastes onde as moléculas de colágeno se conectam, por isso só se liga quando esse vínculo é quebrado, um indicador precoce de lesão e perda de função renal.
 
"Quando você tem inflamação nos rins, as extremidades se quebram, expondo o domínio e o anticorpo pode reconhecê-lo. O sistema de marcação funcionou em ratinhos assim como tecidos retirados de pacientes com várias doenças renais", afirmam os pesquisadores.
 
Segundo a equipe, o anticorpo pode também ser utilizado para entregar terapias diretamente aos filtros, como a prostaglandina E2, aumentando sua eficácia e reduzindo os efeitos colaterais.
 
Fonte isaude.net

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