Com receio de câncer, Angelina Jolie fez cirurgia para retirar os dois seios |
Londres, Reino unido. A Grã-Bretanha lançou um programa de pesquisa, ontem, que poderá permitir que os pacientes com câncer tenham acesso ao tipo de teste genético que levou a estrela de Hollywood Angelina Jolie a decidir se submeter a uma mastectomia dupla. O projeto, que inclui o Instituto de Pesquisa do Câncer (ICR, na sigla em inglês) de Londres, a empresa de sequenciamento genético dos EUA Illumina, geneticistas e oncologistas, tem como objetivo encontrar formas que permitam testar mais genes ligados ao câncer em mais pessoas.
Pesquisadores anunciaram o projeto com investimento estimado em US$ 4 milhões, financiado pela instituição de caridade da área médica Wellcome Trust. Ressaltaram, no entanto, que não foi uma resposta às informações divulgadas na semana passada sobre a decisão de Jolie se submeter à retirada das mamas para reduzir o risco de câncer.
“O que estamos tentando fazer aqui é desenvolver processos que permitam o uso abrangente e sistemático de informação genética na medicina da área de câncer de modo que sejam capazes de se beneficiar dos tipos de informações e situações que ouviram falar na semana passada (com a história de Jolie)”, afirmou Nazneen Rahman, chefe de genética do ICR e líder do novo projeto. Mutações em alguns genes, conhecidos como genes de predisposição ao câncer, aumentam o risco de câncer.
Angelina Jolie obteve teste positivo para uma mutação genética de alto risco, que a deixa cerca de cinco vezes mais propensa ao câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
Fonte O Tempo
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