Foto: Simona Balint / Stock photo Libido da mãe e do pai pode ser modificada devido à nova rotina da casa |
Toda mulher sabe que a gravidez mexe com o humor e com seus desejos. A constante oscilação hormonal pode causar insônia, mudanças de temperatura corpórea e inclusive a diminuição da libido, principalmente depois do parto.
Se nessa fase você não tem vontade de manter uma relação sexual ativa com o seu marido, não precisa se preocupar, pois isso é normal. Mas como explicar essa falta de interesse?
Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, a placenta é uma das fontes de produção de hormônio na gravidez e quando ela é expelida acontece uma queda nos níveis hormonais e, assim, começa o processo de amamentação.
É nessa fase que pode ocorrer uma leve atrofia dos órgãos que dependem de estrogênio, como é o caso da vagina, que apresenta diminuição de suas mucosas e também da lubrificação, causando desconfortos durante a relação. A culpa, entretanto, não é só da mudança fisiológica.
O fato da mulher se tornar mãe também pode influenciar na falta de interesse pelo sexo, já que ela coloca o bebê como prioridade, principalmente porque ele é recém-nascido, deixando de lado as vontades do companheiro.
A primeira vez após o parto
Erica destaca que o casal deve esperar um tempo até ter a primeira relação, normalmente até o médico liberar a mulher para as relações sexuais. A ginecologista explica que o ideal é aguardar entre 40 e 60 dias após o parto pois, logo depois dele, a mulher libera uma secreção vaginal chamada loquiação e, caso haja um contato sexual com o homem, ambos podem sofrer infecções.
Nessa fase a penetração também pode ser dolorosa, além de aumentar o risco de a mulher desenvolver algum tipo de contaminação no útero, pois o colo muitas vezes não está completamente fechado.
— O casal deve ter consciência que o fato de não ter penetração não significa que eles precisam evitar qualquer tipo de contato. Tanto a mulher como homem podem fazer carícias, o que faz bem para a relação — aconselha.
Outra preocupação do casal é se o sexo vai ser menos prazeroso com a chegada do filho. A libido da mãe e do pai pode ser modificada devido à nova rotina da casa e, além disso, choros do bebê e preocupações podem afetar o desejo sexual. Mas isso não precisa interferir na relação do casal, principalmente se tiverem o hábito sempre de conversar a respeito de como eles podem preservar a vida a dois, sugere a ginecologista.
É normal sentir dor nas primeiras relações?
A falta de lubrificação pode dificultar o sexo e causar dor e desconforto. Mas, com o retorno da menstruação, os hormônios se estabilizam, e o sexo pode voltar a ser prazeroso.
Além disso, outros fatores como noites mal dormidas, cansaço e baixa autoestima devido à insatisfação com o corpo também podem dificultar a relação.
Agora, se você percebeu que o seu prazer reduziu — e muito —, vale a pena procurar ajuda de um especialista.
— O ideal é esperar até os hormônios se estabilizarem, mas, enquanto esse momento não chega, o casal pode lançar mão de produtos lubrificantes vaginais e técnicas de relaxamentos, grandes aliados da libido — recomenda a ginecologista.
Vá devagar, encontre uma posição confortável e se acostume com as interrupções que poderão acontecer daqui pra frente quando o bebê chorar. A dica é relaxar e aproveitar o momento a dois, finaliza Erica.
Se nessa fase você não tem vontade de manter uma relação sexual ativa com o seu marido, não precisa se preocupar, pois isso é normal. Mas como explicar essa falta de interesse?
Segundo a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, a placenta é uma das fontes de produção de hormônio na gravidez e quando ela é expelida acontece uma queda nos níveis hormonais e, assim, começa o processo de amamentação.
É nessa fase que pode ocorrer uma leve atrofia dos órgãos que dependem de estrogênio, como é o caso da vagina, que apresenta diminuição de suas mucosas e também da lubrificação, causando desconfortos durante a relação. A culpa, entretanto, não é só da mudança fisiológica.
O fato da mulher se tornar mãe também pode influenciar na falta de interesse pelo sexo, já que ela coloca o bebê como prioridade, principalmente porque ele é recém-nascido, deixando de lado as vontades do companheiro.
A primeira vez após o parto
Erica destaca que o casal deve esperar um tempo até ter a primeira relação, normalmente até o médico liberar a mulher para as relações sexuais. A ginecologista explica que o ideal é aguardar entre 40 e 60 dias após o parto pois, logo depois dele, a mulher libera uma secreção vaginal chamada loquiação e, caso haja um contato sexual com o homem, ambos podem sofrer infecções.
Nessa fase a penetração também pode ser dolorosa, além de aumentar o risco de a mulher desenvolver algum tipo de contaminação no útero, pois o colo muitas vezes não está completamente fechado.
— O casal deve ter consciência que o fato de não ter penetração não significa que eles precisam evitar qualquer tipo de contato. Tanto a mulher como homem podem fazer carícias, o que faz bem para a relação — aconselha.
Outra preocupação do casal é se o sexo vai ser menos prazeroso com a chegada do filho. A libido da mãe e do pai pode ser modificada devido à nova rotina da casa e, além disso, choros do bebê e preocupações podem afetar o desejo sexual. Mas isso não precisa interferir na relação do casal, principalmente se tiverem o hábito sempre de conversar a respeito de como eles podem preservar a vida a dois, sugere a ginecologista.
É normal sentir dor nas primeiras relações?
A falta de lubrificação pode dificultar o sexo e causar dor e desconforto. Mas, com o retorno da menstruação, os hormônios se estabilizam, e o sexo pode voltar a ser prazeroso.
Além disso, outros fatores como noites mal dormidas, cansaço e baixa autoestima devido à insatisfação com o corpo também podem dificultar a relação.
Agora, se você percebeu que o seu prazer reduziu — e muito —, vale a pena procurar ajuda de um especialista.
— O ideal é esperar até os hormônios se estabilizarem, mas, enquanto esse momento não chega, o casal pode lançar mão de produtos lubrificantes vaginais e técnicas de relaxamentos, grandes aliados da libido — recomenda a ginecologista.
Vá devagar, encontre uma posição confortável e se acostume com as interrupções que poderão acontecer daqui pra frente quando o bebê chorar. A dica é relaxar e aproveitar o momento a dois, finaliza Erica.
Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário