“Essa história de dizer que se ampliou o projeto Saúde da Família com as
clínicas da Família é uma balela. Isso por si só não é suficiente, porque na
verdade uma boa parte dessas clínicas não tem médicos, então é uma assistência
capenga, uma assistência que não contribui.
Não basta dizer que tem clínicas da Família, que aumentou a cobertura, porque na verdade isso não funciona dessa maneira”, diz o médico.
Não basta dizer que tem clínicas da Família, que aumentou a cobertura, porque na verdade isso não funciona dessa maneira”, diz o médico.
A costureira Doralice Ribeiro Neves, de 52 anos, diz que há um ano não tem
médico no posto de saúde perto da sua casa, em Campo Grande, na zona oeste do
Rio, para tratar da hipertensão.
“Está uma bagunça no Mendanha [posto de saúde], não tem médico, já tem um ano que foi retirado. Ginecologista também, tem mais de dez anos que só tem para grávida. A saúde, verdadeiramente, está um caos”.
“Está uma bagunça no Mendanha [posto de saúde], não tem médico, já tem um ano que foi retirado. Ginecologista também, tem mais de dez anos que só tem para grávida. A saúde, verdadeiramente, está um caos”.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que contratou 18 mil profissionais
entre 2009 e 2012, sendo 4,5 mil médicos. Além disso, um concurso está em
andamento para contratar 1.247 médicos. Já a Secretaria de Estado de Saúde
(SES), informa que sua rede conta com 7.113 médicos e que 12,7% das vagas não
estão preenchidos, principalmente nas especialidades de pediatria,
neurocirurgia, ortopedia, terapia intensiva e anestesia.
O piso salarial dos médicos concursados da SES é R$ 5,5 mil para estatutários
atuantes em emergências, R$ 5 mil para temporários atuantes em emergências e R$
6 mil para profissionais da Fundação Saúde. Já os contratados por organizações
sociais recebem em média R$7 mil.
Agência Brasil
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