Brincadeira queima calorias e previne as dores na lombar
Ele seria só mais um círculo dentro do universo infantil, onde brincadeiras de roda e jogos são tradição se não tivesse ganhado o mundo dos adultos e virado moda nas academias.
Uma hora está nas aulas de pilates, outra nas de circo e vira e mexe ele aparece animando a festa de quem quer se sacudir o esqueleto e não tem tempo de frequentar o treino. Mas será mesmo que o bambolê funciona?
O personal trainer Edson Ramalho explica que o bambolê faz bem para o corpo e para mente e que fazer da brincadeira uma atividade física traz muitas vantagens: "é uma atividade de baixa intensidade, por isso pode ser praticada por qualquer pessoa.
Além de relaxar, ela afina a cintura, alonga a coluna e trabalha toda a estrutura do abdômen", explica.
Além de trabalhar a cintura, o bambolê trabalha todo a região do abdômen, deixando a barriguinha mais firme.
"No vai e vem da brincadeira, a região abdominal é a que mais trabalha para deixar o círculo equilibrado, por isso os músculos se fortalecem e ficam durinhos", diz Edson.
Existem vários tipos de exercícios físicos praticados com bambolê. O mais tradicional, onde a pessoa equilibra o círculo de plástico na cintura, é o de menos impacto e proporciona em média um gasto calórico de 40 calorias a cada 30 minutos. Já naqueles em que a pessoa pula entre os arcos, o gasto calórico chega a dobrar e os benefícios são maiores. "Quando exigem saltos, há um aumento da frequência cardíaca e pode-se perder até 100 calorias em 20 minutos", explica o personal trainer.
Uma das principais indicações do uso do bambolê é para soltar os quadris. A exemplo da ex-miss Brasil Nathalia Guimarães, muitas pessoas aliam aulas de dança com exercícios de bambolê para deixar o quadril mais cheio de gingado. Segundo o personal trainer Edson Ramalho, isso acontece porque ao usar o bambolê, tiramos do centro de nosso corpo as tensões, fazendo com que a pressão comum no local vá embora e deixe o quadril mais soltinho.
Para Edson, aliar a dança com o bambolê é a melhor opção para quem quer fazer bonito na pista, mas não tem o requebrado natural dos pés de valsa de plantão. "O bambolê trabalha o equilíbrio do corpo sobre seu eixo central. Para equilibrar o círculo de plástico na cintura é preciso coordenação motora e muita ginga, daí o uso dele para treinar quem quer fazer bonito nas pistas e na avenida", explica.
Além de provocar maior gasto calórico, pular entre os arcos fortalece a musculatura das pernas e as deixa durinhas: "as pernas fazem força para se equilibrar nos círculos por isso ficam torneadas depois de um certo tempo de prática", explica.
Para conseguir equilibrar o bambolê na cintura sem deixar cair é preciso muito equilíbrio e coordenação motora para aliar os movimentos do corpo todo em função do eixo central. "Imagine debruçar sua força no centro de seu corpo? É difícil mesmo e precisa de muita concentração até conseguir o equilíbrio", explica Edson. Já quando o assunto é pular entre os arcos, é a resistência física que conta. Quanto mais pique a pessoa tiver, mais vai pular e o gasto calórico será maior. Se você não tem lá aquela disposição ainda.
É uma questão de tempo: "depois dos primeiros 15 minutos, o bambolê já funciona como exercício aeróbico e trabalha a frequência cardíaca e a resistência física.
Para quem ainda não está com a corda toda, é só começar agora", sugere o personal.
Minha Vida
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