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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Clareamento dental: métodos caseiros nem sempre funcionam

Pastas de dente e géis têm baixas concentrações de produto clareador
 
Quem não quer ter dentes brancos? Antes de se decidir qual o melhor método de clareamento dental, precisamos saber como ele ocorre. O dente é revestido pelo esmalte, que é o tecido mais duro do nosso organismo. Esse tecido é composto 96% de minerais. No processo de clareamento dental, os clareadores penetram na estrutura do esmalte e reagem quimicamente com os pigmentos que causam as manchas. Após a reação com os clareadores, os pigmentos são quebrados em moléculas menores, tornando-as menos visíveis aos nossos olhos.
 
Há dois tipos de manchas que podem ocorrer nos dentes. As manchas intrínsecas - aquelas que se desenvolvem dentro do dente - que podem decorrer do uso de antibióticos ou da exposição ao flúor excessivo quando criança. As técnicas de clareamento dental não são suficientes para eliminar este tipo de mancha, porém consegue-se uma mínima melhora. Já as manchas extrínsecas ? na superfície do dente - são causadas principalmente pelo avanço da idade, pela presença da placa bacteriana e do tártaro, consumo de chás e o café e pelo uso do tabaco.
 
Processos de clareamento dental
Para as manchas extrínsecas, o clareamento pode ser feito efetivamente por dois processos: um é feito no consultório, com uma concentração maior de produto (peróxido de carbamida ou de peróxido hidrogênio). Este procedimento é feito pelo dentista em apenas uma sessão, com ou sem o uso de laser. O laser, além de ativar o processo, pode diminuir a sensibilidade pós-clareamento. E a outra maneira é o clareamento caseiro, que precisa de uma moldeira confeccionada pelo dentista. O paciente usa então o mesmo produto em uma concentração menor por cerca de 40 minutos a duas horas por dia durante duas a três semanas.
 
Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, no entanto ambas funcionam da mesma maneira, pois os produtos são iguais variando somente em suas concentrações. Antes de decidir, sempre se deve consultar um dentista, pois ele vai determinar a melhor opção de tratamento.
 
A durabilidade do clareamento dental depende dos alimentos ingeridos, da higiene dentária e da frequência do paciente ao consultório. Pacientes fumantes ou que tomam muito café, chás e vinho tinto, o clareamento dental dura pouco, tendo que ser repetido uma vez por ano. Os pacientes que não têm esses hábitos podem repetir o tratamento a cada dois ou três anos.
 
Atenção aos tratamentos sem prescrição
Aqueles produtos facilmente encontrados nas prateleiras de qualquer farmácia, que são vendidos sem prescrição médica, geralmente vêm em forma de pasta de dente, enxaguante bucal ou gel, muitas vezes trazem a concentração do produto para clareamento bem abaixo da necessária e indicada.
 
Alguns podem até ser considerados como mantenedores da cor.
 
As pastas de dente que têm a expressão whitening na embalagem não têm o mesmo mecanismo de ação que os clareamentos de consultório e caseiro. Essas pastas contêm partículas abrasivas que removem a camada superficial do esmalte junto com as manchas mais superficiais. Elas também ajudam a manter brancos os dentes recentemente clareados. O perigo das pastas dentais branqueadoras está na substância usada. Muitas vezes são utilizados agentes abrasivos para remover manchas e isto pode provocar desgaste dental, o que gera aumento de sensibilidade do dente.
 
Os géis clareadores também funcionam por meio da remoção de manchas, tanto as superficiais como aquelas entre os dentes. Existem também aplicadores moldáveis que nada mais são do que moldeiras que se ferve em água e adquirem a forma dos dentes quando as mordemos. Adiciona-se o material clareador a moldeira e o utiliza como se fosse uma moldeira confeccionada pelo dentista. Essas apresentam as maiores desvantagens, pois são fabricadas em tamanho único, podendo ficar apertadas ou folgadas, promovendo o derramamento do produto e irritando as gengivas.
 
As fitas adesivas apresentam o produto clareador em uma concentração menor. Segundo os fabricantes, as fitas devem ser aplicadas nos dentes duas vezes ao dia por 30 minutos, durante duas semanas. Um fator positivo desse tratamento é que as fitas não entram em contato com a gengiva e, se o resultado não for o esperado, elas podem ser reaplicadas. Como desvantagem, apresentam muitas vezes a falta de prática do paciente que não consegue adapta-las perfeitamente aos dentes.
 
Existe também o pincel que utiliza o produto do clareamento em concentração relativamente alta e, segundo o fabricante, basta aplicar o gel duas vezes ao dia por duas semanas e reaplicá-lo a cada seis meses. O problema é que há o risco de ingerir o produto, causando sérios danos a saúde.
 
E por último podemos citar a caneta, cuja qual o fabricante diz que basta pintar os dentes duas vezes ao dia durante duas semanas. É vendida apenas em consultórios autorizados e pode causar desconforto para aqueles com dentes sensíveis.
 
Lembre-se sempre! Todo procedimento de clareamento dental pede a supervisão de um dentista. É ele quem vai dizer qual o tratamento mais apropriado uma vez que as técnicas de clareamento são individualizadas, ou seja, nem todas funcionam em todas as pessoas.
 
Minha Vida

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