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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Felicidade no casamento pode estar relacionada à características genéticas

Pesquisa descobriu uma ligação entre a relação de satisfação e uma variante de gene ou alelo, conhecido como 5-HTTLPR
Foto: Anpet 2000/Foto Stock
Pesquisa descobriu uma ligação entre a relação de satisfação e
 uma variante de gene ou alelo, conhecido como 5-HTTLPR
Gene envolvido na regulação da serotonina pode prever o quanto nossas emoções afetam os relacionamentos
 
Pesquisadores da UC Berkeley e da Universidade Northwestern descobriram uma pista importante em nosso DNA que pode indicar possibilidade de maior ou menor realização no casamento. Um gene envolvido na regulação da serotonina pode prever o quanto nossas emoções afetam os relacionamentos.

Segundo o psicólogo Robert W. Levenson, autor sênior do estudo, os pesquisadores descobriram uma ligação entre a relação de satisfação e uma variante de gene ou alelo, conhecido como 5-HTTLPR. Todos os seres humanos herdam uma cópia desta variante do gene de cada um dos pais.

Os participantes do estudo com dois alelos 5-HTTLPR na forma curta foram mais propensos a serem infelizes no casamento, com envolvimento de uma série de emoções negativas, como raiva e desprezo, e mais felizes em resposta à emoção positivas, como humor e afeto. Em contraste, aqueles com um ou dois alelos longos eram muito menos incomodados pela variação das emoções em seus casamentos.

O estudo vem monitorando cerca de 150 casais com mais de 20 anos de relacionamento desde 1989. Com base nos resultados, os cientistas afirmam que as novas descobertas não significam que casais com diferentes variações de 5-HTTLPR são incompatíveis. Em vez disso, ele sugere que as pessoas com dois alelos curtos são mais propensas a sofrerem mais nos relacionamentos.

"Os indivíduos com dois alelos curtos funcionam nos casamentos como flores de estufa, florescendo quando o clima emocional é bom e murchando quando é ruim, disse Claudia M. Haase, professora assistente da Universidade Northwestern e principal autor do estudo.

Acompanhamento permanente
Durante todo período de estudo, o casais informaram, em espaços de cinco anos, a satisfação conjugal, interagindo com outros casais em ambiente de laboratório, enquanto os pesquisadores codificavam suas conversas com base em expressões faciais, linguagem corporal, tom de voz e tema de discussão.

Mais recentemente, 125 dos participantes do estudo forneceram amostras de DNA, que tiveram suas análises combinadas com seus níveis de satisfação conjugal e o teor emocional de suas interações no ambiente de laboratório.

Para os cônjuges com dois alelos 5-HTTLPR curtos, que compunham 17 % dos cônjuges estudados, os pesquisadores descobriram uma forte correlação entre o tom emocional de suas conversas e a forma de encarar o relacionamento. Para os 83% dos cônjuges com um ou dois alelos longos, por outro lado, a qualidade das discussões emocional tinha pouca ou nenhuma relação com a sua satisfação conjugal colhida por mais de uma década.

A ligação entre genes, emoção e satisfação conjugal foi particularmente pronunciada para adultos mais velhos. Uma explicação para este último achado é que, no fim da vida, assim como na primeira infância, somos máximo suscetível às influências dos nossos genes, afirmam os pesquisadores.
 
Isaude.net

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