Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Estresse no trabalho aumenta risco de infarto entre as mulheres

Mudança de hábitos é o primeiro passo para evitar o problema
 
O estresse é composto de um conjunto de reações fisiológicas que, se exageradas em intensidade ou duração, podem levar a um desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação a situações novas. O problema está associado a maior incidência de infarto e outros eventos cardíacos.
 
As mulheres têm sofrido cada vez mais com o estresse. As exigências do mercado de trabalho e a dupla jornada enfrentada ainda por muitas mulheres podem gerar o problema. Soma-se ainda a falta de tempo para a prática de exercícios físicos e uma alimentação não balanceada. Esse cenário pode desencadear um processo patológico — como o infarto, por exemplo.
 
Outra combinação explosiva para as mulheres é o cigarro e o uso de anticoncepcionais. Estudos apontam que, nesses casos, o risco de a mulher sofrer um ataque cardíaco pode ser até 30 vezes maior. A explicação está nos hormônios femininos — estrogênio e progesterona — que protegem as mulheres de doenças como o infarto, mas que têm esse efeito reduzido pelo cigarro.
 
Segundo o cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo Maurício Jordão, a situação se complica ainda mais porque o infarto pode ser silencioso nas mulheres, sem gerar a típica dor no peito e o mal-estar — sintomas característicos do infarto nos homens.
 
— Os sintomas típicos mais conhecidos são dores no peito, que se estendem para o braço esquerdo, e formigamento. No entanto, outros sinais podem indicar o princípio da doença, como dor abdominal, suores frios, palidez, náuseas e vômitos. Em mulheres, a incidência dos sintomas típicos é menor — afirma o cardiologista.
 
Dicas para evitar o problema:
 
— Faça exames completos periódicos, principalmente depois dos 40 anos, ou se você faz parte dos grupos de risco
 
— Evite alimentos ricos em colesterol e o uso excessivo de sal
 
— Evite o consumo excessivo de álcool
 
— Elimine o uso de cigarros e drogas
 
— Faça exercícios físicos sob orientação médica
 
— Incorpore ao dia-a-dia atividades que ajudem a relaxar ou proporcionem momentos de alegria, como hobbies, passeios, entre outros
 
— Previna ou trate doenças como diabetes, hipertensão e distúrbios relacionados ao colesterol

Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário